PRESIDENTE DA ABDAN ENTREGA PROPOSTA PARA O PROGRAMA NUCLEAR BRASILEIRO AO MINISTRO-CHEFE DO GSI
O presidente da Associação Brasileira para Desenvolvimento de Atividades Nucleares (ABDAN), Celso Cunha, esteve em Brasília nesta terça-feira (15) para uma reunião com o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, Marcos Antônio Amaro. Durante o encontro, o dirigente da associação entregou oficialmente uma proposta de visão do Programa Nuclear Brasileiro até o ano de 2050. Para lembrar, o ministro-chefe do GSI tem um papel importante como tomador de decisão no programa nuclear, já que atua como coordenador do Comitê de Desenvolvimento de Política Nuclear Brasileiro (CDPNB).
“Esse marco representa um passo essencial para consolidar o papel da energia nuclear no futuro do Brasil, com metas claras de inovação, segurança e sustentabilidade. Estamos comprometidos com uma agenda que posiciona a energia nuclear como pilar fundamental na transição energética do país”, afirmou Celso Cunha. O CDPNB é um órgão colegiado de alto nível coordenado pelo GSI que assessora o Presidente da República no estabelecimento de diretrizes e metas para o desenvolvimento e acompanhamento do Programa Nuclear Brasileiro.
A proposta, que visa consolidar o papel da energia nuclear na matriz energética nacional, estabelece metas focadas em inovação, segurança e sustentabilidade. Segundo a ABDAN, o objetivo é garantir que a energia nuclear seja uma peça-chave na transição energética do país, ajudando a atingir as metas de redução de emissões de carbono e garantindo um suprimento estável e seguro de energia no futuro. A energia nuclear tem sido vista como uma alternativa confiável e de baixa emissão de carbono, especialmente em um cenário global que busca cada vez mais soluções para combater as mudanças climáticas e diversificar as fontes de energia.
Apesar de não ter lido a proposta de Visão proposta do segmento nuclear brasileiro até 2050 (não uso o nome programa nuclear braseiro porque dá azar. Já o usamos há cinco década e não saímos do marco zero, com resultado de apenas uma usina e meia, pois Angra 1 é pequena), suponho que certamente concluir Angra 3 é o primeiro passo. Já tentamos três vezes este objetivo, parando no meio do caminho, não sem antes exaurir os orçamentos propostos e aprovados. E jamais fizemos uma análise de causa raiz para identificar e aprender os erros cometidos, para evita-los. Como temos… Read more »