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PRESIDENTE DA COLÔMBIA ARRISCA PASSAR POR CIMA DAS SANÇÕES AMERICANAS E COMPRAR GÁS DA VENEZUELA

gustavo petroA esquerda sulamericana se une diante  da pressão dos Estados Unidos contra o ditador sanguinário Nicolás Maduro, estacionando embarcações sofisticadas de guerra em frente ao litoral venezuelano. A  Colômbia, que é presidida por Gustavo Petro(foto principal), um ex-dirigente das FARCs, o grupo terrorista colombiano, reiniciou as negociações para importar gás natural da vizinha Venezuela, já que o país enfrenta uma crescente escassez do combustível, mesmo sabendo das sanções internacionais contra Maduro.  Como parte das negociações, as autoridades estão explorando se a estatal Petróleos de Venezuela pode consertar uma seção seriamente danificada do gasoduto de 224 quilômetros que conecta os dois países sem infringir as sanções dos EUA, disse o Ministro de Minas e Energia, Edwin Palma(direita). Embora os governos dos dois países sul-americanos já tivessem anunciado planos para o início das exportações no final do ano passado, a Venezuela agora tem disponibilidade para vender 50 milhões de pésedwin palma cúbicos de gás por dia e está pronta para gastar entre US$ 20 milhões e US$ 30 milhões nos reparos, segundo Palma. Cerca de 4,7 quilômetros do gasoduto no lado colombiano precisam ser consertados, porque foi destruído pelas FRACs, tempos atrás, e os reparos levariam cerca de três meses, acrescentou.   “Eles agora têm os volumes, há vontade política e agora precisam consertar o gasoduto”, disse Palma, acrescentando que as importações podem acontecer ainda este ano. “Estamos buscando uma solução para tirar essas dúvidas. Se no final percebermos que não é possível, acabou, mas pelo menos tentamos.”O

A Colômbia começou a importar gás natural liquefeito no final do ano passado para atender à demanda de residências e empresas, já que as reservas do país estão diminuindo e novos poços nas águas do Caribe não entrarão em operação antes de 2029.  Embora o déficit deste ano esteja sendo suprido pela capacidade ociosa no único terminal de importação de GNL da Colômbia em Cartagena, gasodutoconhecido como SPEC, infraestrutura adicional precisa ser construída para atender à demanda. O déficit, que começou com o equivalente a 4% da demanda total, deve aumentar para até 20% no próximo ano.

Embora estejam em discussão cerca de 15 projetos, a “demanda de gás no nosso país permite apenas dois” projetos, disse Palma. Ele quer que a estatal Ecopetrol se  una  com a TGI, unidade do Grupo Energía Bogotá, para construir uma instalação que está sendo discutida para o norte da Colômbia, onde há uma conexão com o sistema nacional de gasodutos. Isso permitiria que as duas empresas “compartilhassem o risco”, disse ele, acrescentando que o projeto poderia estar pronto já em setembro do próximo ano, se começar em breve.  No entanto, qualquer gás natural da Venezuela reduzirá a quantidade de GNL importado para a Colômbia. E espera-se que o fornecimento do país vizinho custe menos, pois é mais barato transportar gás por gasodutos.

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