PRESIDENTE DA ELETRONUCLEAR VISITA A NUCLEP E DIZ QUE ATÉ O FINAL DESTE ANO A USINA ANGRA 3 SAIRÁ DO PAPEL
O presidente da Eletronuclear, Raul Lycurgo Leite, reforçou a longa parceria entre as empresas em prol do desenvolvimento do setor nuclear brasileiro, em uma visita a NUCLEP, uma estratégica empresa nacional, que vem participando da construção dos submarinos da Marinha do Brasil e também da construção dos equipamentos da usina nuclear Angra 3. Anfitrião da visita, o presidente da NUCLEP, Carlos Henrique Silva Seixas, destacou que os equipamentos destinados à Angra 3 estão prontos para serem instalados. Entre eles, destaca-se o vaso do reator, que permanece em perfeito estado de conservação desde o contrato de 1981, e quatro geradores de vapor. “A cada dois anos, é feita a inspeção de qualificação e certificação dos equipamentos para serem operados a qualquer momento. Assim que determinado, podem ser instalados em Angra 3“, afirmou Seixas.
Raul Lycurgo, que foi acompanhado pelo seu chefe de gabinete, André Luiz Rodrigues Osório, reforçou a longa parceria entre as empresas em prol do desenvolvimento do setor nuclear brasileiro. Segundo Lycurgo, a expectativa é que “até o final do ano, possamos finalmente tirar Angra 3 do papel e retomar sua grande força”. Ele ainda acrescentou: “Até lá, a NUCLEP cumpre um papel fundamental na manutenção desses equipamentos, trazendo reconhecimento à importância da empresa. Ficamos realmente impressionados com a dedicação e o comprometimento da equipe. É crucial reforçar a relevância da parceria histórica para o desenvolvimento do setor, que transcende Angra 3 e traz perspectivas de projetos futuros.“
Para Carlos Seixas, a parceria entre a Eletronuclear e NUCLEP, firmada desde a década de 1980, é vital para que “o Brasil reconheça a importância do progresso e evolução da área, além de ser um incentivo para nossos funcionários continuarem a aperfeiçoar seu trabalho com excelência. O encontro das entidades finalizou com um olhar para o futuro. É muito importante que Angra 3 saia do papel e se concretize, pela descarbonização no Brasil e que seja o pontapé efetivo de um programa nuclear renovado e com novas usinas sendo implementadas“, completou.
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