PRESIDENTE DA PETROBRÁS ESPERA POR ATÉ OITO NOVOS PLAYERS NO MERCADO DE REFINO E MOSTRA DESINTERESSE POR RENOVÁVEIS | Petronotícias




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PRESIDENTE DA PETROBRÁS ESPERA POR ATÉ OITO NOVOS PLAYERS NO MERCADO DE REFINO E MOSTRA DESINTERESSE POR RENOVÁVEIS

Por Davi de Souza (davi@petronoticias.com.br) –

GerarNovaImagemJpegO presidente da Petrobrás, Roberto Castello Branco, disse nesta quarta-feira (30), na OTC Brasil, que espera ver a entrada de até oito novos players no mercado de refino brasileiro. Como se sabe, a estatal está com um amplo programa de desinvestimentos neste setor, colocando à venda um conjunto de oito unidades. O presidente da estatal lembrou que a estatal é detentora de 95% da capacidade nacional de refino atualmente. As afirmações foram feitas durante a cerimônia de premiação do OTC Brasil Distinguished Achievement. A Petrobrás, conforme já noticiamos, foi a empresa escolhida para ser homenageada neste ano, devido ao desenvolvimento de tecnologias inéditas que possibilitaram a produção de óleo e gás na área de Libra, no pré-sal da Bacia de Santos.

Para uma plateia de executivos do setor, Castello Branco reforçou também que o foco das atividades da Petrobrás será no mercado de exploração e produção de óleo e gás. A empresa vai se concentrar nos ativos considerados mais atrativos, na área do pré-sal. Ele acrescentou que a petroleira não tem planos de investir em energias renováveis, seguindo um caminho diferente de outras grandes IOCs. “Nós somos muitos bons em exploração e produção de óleo e gás, temos alguns dos melhores engenheiros e geólogos da indústria mundial”, justificou.

Apesar disso, o executivo disse que a companhia tem uma grande preocupação com a questão ambiental também, apesar de continuar a investir em fontes fósseis. Segundo o presidente, enquanto muitas petroleiras estão aumentando suas emissões de CO2 por barril de óleo equivalente, a Petrobrás está seguindo o caminho contrário.

Ainda justificando o interesse da Petrobrás em focar em exploração e produção de petróleo, ele mencionou que a demanda por energia no Brasil vai crescer até 34% nas próximas décadas e que a contribuição do petróleo nesse cenário vai continuar importante. Pelos cálculos da estatal, o consumo energético do Brasil chegará a 402 milhões de toneladas de óleo equivalente em 2040, sendo que óleo e gás serão responsáveis por 51% desse volume.

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