PRESIDENTE DO SENADO TAMBÉM TESTA POSITIVO PARA O COVID-19
Em uma quarta-feira daquelas, o dia vai chegando ao fim com a notícia de que o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (foto), também testou positivo para o coronavírus. No primeiro exame, o resultado deu negativo, mas a contraprova constatou a infecção pela doença. Felizmente, o presidente da Casa está bem, sem sintomas severos. Contudo, ele “apresenta alguma indisposição, e segue em isolamento domiciliar, conforme determina o protocolo de conduta do Ministério da Saúde e a OMS [Organização Mundial da Saúde]”, declarou a assessoria de imprensa do Senado.
Mais cedo, conforme noticiamos, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, e o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, também foram constatados com a doença. Com o avanço do coronavírus no país, o governo se movimentou durante o dia para tentar frear os impactos da pandemia em diferentes esferas.
No campo econômico, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) reduziu hoje a taxa básica de juros da economia brasileira de 4,25% para 3,75% ao ano. Na tarde de hoje, o presidente Jair Bolsonaro anunciou que o governo vai desembolsar R$ 84 bilhões para a assistência aos mais vulneráveis e R$ 60 bilhões para auxiliar na manutenção de empregos. Outras ações serão o reforço no programa Bolsa Família, atraso para o prazo de recolhimento do Fundo de Garantia, redução para zero das alíquotas dos produtos médicos, desoneração temporária de produtos para combate ao Covid-19, entre outras.
De noite, em rápida cerimônia em Brasília, na presença de ministros e do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, Bolsonaro assinou novas medidas visando auxílio financeiro para as companhias áreas bem como o decreto de Estado de Calamidade no país.
Medidas de socorro semelhantes têm sido adotadas em outros países. A França, por exemplo, suspendeu a cobrança de contas de luz, água e gás para seus habitantes. Nos Estados Unidos, o presidente Donald Trump chegou a anunciar a intenção de enviar cheques de US$ 1.000 aos americanos para frear impacto do coronavírus.
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