PRESIDENTE PERUANO QUER CANCELAR CONTRATO DA ODEBRECHT SE INFORMAÇÕES SOBRE CORRUPÇÃO SE CONFIRMAREM | Petronotícias




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PRESIDENTE PERUANO QUER CANCELAR CONTRATO DA ODEBRECHT SE INFORMAÇÕES SOBRE CORRUPÇÃO SE CONFIRMAREM

gasodutoO presidente do Peru, Pedro Pablo Kuczynski, alertou que o país vai cancelar  um acordo de gasoduto sul-peruano se as denúncias de corrupção  ligadas à Odebrecht forem confirmadas. O valor do contrato é de 5 bilhões de dólares.  Kuczynski  afirmou que a empresa brasileira terá que sair em caso de confirmação de “acordos espúrios”, disse.  A Odebrecht, no centro do maior escândalo de corrupção do Brasil, reconheceu recentemente contratos de construção vencedora por meio de subornos no Peru entre 2005 e 2014.   Após a assinatura de um acordo de culpa nos EUA, a empresa reconheceu a distribuição de cerca de US $ 29 milhões em subornos a funcionários peruanos.

O presidente peruano disse que se o negócio do sul do gasoduto peruano também foi vencido através dessas mesmas práticas, isso seria motivo legal para a rescisão do contrato. A Odebrecht detém 55% de participação no projeto de oleoduto, em consórcio com a empresa espanhola  Enagas e o conglomerado de construção peruano Grana y Montero. Há informações ainda sem confirmação que a empresa brasileira irá vender a sua participação como condição para que os bancos financiem a construção do gasoduto peruano. A Brookfield Asset Management está perto de comprar a participação de 55% da Odebrecht no projeto. Para ajudar a fechar o acordo com a Brookfield, a Enagas e a Grana y Montero também estão considerando comprar parte da participação da Odebrecht, disse Kuczynski.

O governo peruano disse anteriormente que iria realizar um novo leilão para o projeto do oleoduto se a Odebrecht não sair do projeto em meados de janeiro.   Na semana passada, a Odebrecht e a petroquímica afiliada Braskem se declararam culpadas em um tribunal norte-americano por seu papel em um esquema envolvendo a Petrobrás. As sanções cumulativas foram negociadas como parte de um acordo global com autoridades dos EUA, Brasil e Suíça, com os EUA recebendo 15%, a Suíça 15% e o Brasil 70%.

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