PRESSÃO AMERICANA PODE AGRAVAR AINDA MAIS A SITUAÇÃO DA PRODUÇÃO DE PETRÓLEO DA VENEZUELA | Petronotícias




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PRESSÃO AMERICANA PODE AGRAVAR AINDA MAIS A SITUAÇÃO DA PRODUÇÃO DE PETRÓLEO DA VENEZUELA

qqaqA queda das receitas do petróleo devido aos baixos preços internacionais e a corrupção institucionalizada, deixaram a Venezuela de joelhos. O governo derretendo e a população em fúria, desabastecida de tudo. Uma receita que resultou em mais de cem mortos nas ruas, 3.500 presos políticos  e centenas de pessoas fugindo para a Colômbia ou vindo para o norte do Brasil. Na Venezuela,  96% dos ganhos em moeda estrangeira provêm da indústria do petróleo.  O colapso dos preços do petróleo, fez a renda cair em  mais de 50%. A produção de petróleo também caiu. Com a pressão do governo Trump que exige melhora na relação política do governo de Nicolás Maduro coma oposição, a situação tende a piorar. Os Estados Unidos podem reduzir drasticamente as importações de petróleo ou congelar os fundos venezuelanos em solo americano.

Além de tudo,  a Venezuela também está sofrendo uma escassez de gasolina, apesar de ter as maiores reservas de petróleo do mundo, totalizando 302 bilhões de barris. As refinarias venezuelanas estão operando significativamente abaixo da capacidade operacional, produto da falta de investimentos e manutenção, bem como a falta de conhecimento técnico. Muitos dos funcionários altamente qualificados da PDVSA  se rebelaram contra o regime de Hugo Chávez e de Nicolás Maduro e foram demitidos. Agora trabalham em  outros países, como a  Colômbia, México, Canadá e Estados Unidos.  Atualmente, as refinarias estão trabalhando em menos de 40% dos níveis médios de 2016, já que a empresa estatal de petróleo, a PDVSA, importa entre 100 e 150 mil barris por dia de gasolina e entre 80 e 90 mil barris por dia de diesel.

Nos últimos dez anos, a produção de petróleo bruto da Venezuela perdeu mais de 500 mil barris por dia. Desde o início de 2017, o país perdeu 92 mil barris por dia. Entre maio e junho de 2017, a produção de petróleo bruto da Venezuela diminuiu de 1.951 para 1.938 milhões de barris por dia, com base nas fontes utilizadas pela OPEP. As exportações de petróleo bruto da Venezuela para os Estados Unidos caíram para 491.340 barris por dia em junho, o menor nível em 14 anos. Uma redução  de 25%. Os Estados Unidos são o principal mercado para as exportações de petróleo bruto da Venezuela.   A Valero Energy foi o principal destinatário do petróleo bruto da Venezuela e as vendas para a Citgo, que é a subsidiária dos EUA da PDVSA, diminuíram 66% , em maio deste ano.

Não só os Estados Unidos são o principal comprador do petróleo bruto da Venezuela, mas as empresas americanas,  como a Valero Energy, Phillips 66, a Chevron  e a PBF Energy, foram os principais compradores de petróleo venezuelano, em 2016. Essas quatro empresas compraram 154.90 milhões de barris no ano passado. Os EUA representaram mais de um terço das receitas da PDVSA em 2016, que  piorou. Em 2006, a dívida financeira da empresa  era de cerca de US$ 3 bilhões, onze anos depois, sua dívida atingiu US$ 44 bilhões.

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