PRESSÃO DO DÓLAR NÃO ESTÁ DANDO MARGEM PARA A PETROBRÁS REPRESAR PREÇOS DOS COMBUSTÍVEIS E AUMENTOS SÃO INEVITÁVEIS | Petronotícias




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PRESSÃO DO DÓLAR NÃO ESTÁ DANDO MARGEM PARA A PETROBRÁS REPRESAR PREÇOS DOS COMBUSTÍVEIS E AUMENTOS SÃO INEVITÁVEIS

caminmhõesNão vai ter jeito. Mesmo “abrasileirando” os preços com uma fórmula secreta, como disse a presidente da Petrobrás, Magda Chambriard,  não vai dar para represar os preços dos combustíveis com o dólar no patamar que está. O preço do barril, até está domado, mas esta pressão da desvalorização do real, não deixa a empresa com outra alternativa. A pior coisa que a empresa pode fazer é a mesma coisa que o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad fez no auge da crise: fingir que não é com ele e sair de férias. Mas o mercado não nasceu ontem e tragou 33 bilhões de dólares da reserva brasileira colocados para tentar equilibrar o preço da moeda americana, mas sem qualquer resultado. O mercado compra e comprará tantos dólares quanto forem colocados, porque sente que ele será ainda mais valorizado, se o governo não tratar seriamente do corte de seus gastos. O aumento no preço dos combustíveis será o ponto mais nevrálgico para que a dor no bolso do consumidor inicie um processo ainda maior de desgaste do governo.

Por enquanto, a Petrobrás está mantendo um preço artificial imprensada, muito provavelmente, por força do governo federal.  Mas isso tem limites, porque o descrédito do mercado passaria a ser da política da liderança da companhia. O “abrasileiramento” dos preços perderia o encanto, passando de bestial à besta. O presidente Lula está vendo a água escorrer pelas mãos sem conseguir segurá-la. E já mandou interromper as férias do Ministro Haddad. Se as providências que forem anunciadas for apenas espuma, a situação tenderá a piorar.

Para lembrar, os preços dos combustíveis praticados pela Petrobrás no Brasil começam 2025 com defasagem percentual na comparação com o mercado internacional, puxada pela alta do dólar. A realidade aumenta ainda mais as pressões por reajustes na venda de gasolina e diesel nas refinarias da estatal. Há defasagem nos preços dos dois combustíveis. Até agora, a empresa só reajustou o preço do querosene de aviação.

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