PRIMEIRA USINA NUCLEAR FLUTUANTE JÁ PODERÁ GERAR ENERGIA NO FINAL DO ANO QUE VEM
Os navios que transportam carga para apoiar a primeira usina de energia nuclear flutuante do mundo chegaram ao porto de Pevek, no distrito de Chukotka, na Rússia. A informação é da Rosenergoatom, uma subsidiária da central de energia nuclear da Rosatom. Há a informação também que a usina nuclear flutuante Akademik Lomonosov será rebocada para Murmansk em maio, onde será carregada com combustível em outubro e entrar em operaçãoem novembro no próximo ano. Atualmente ancorado no estaleiro Baltiysky Zavod, em São Petersburgo, a Akademik Lomonosov abriga dois reatores nucleares de 35 MW, semelhantes aos usados nos queimadores de gelo da Rússia.
A lavagem do circuito do reator foi concluída na usina Akademik Lomonosov no início deste mês. A Rosenergoatom disse que é o procedimento final que completa a montagem do reator e seus subsistemas. O teste de seus equipamentos de acordo com seus parâmetros de projeto continuará até o final deste ano. A planta destina-se a substituir a capacidade de saída da central nuclear de Bilibino, no distrito de Chukotka. A primeira unidade de Bilibino está programada para ser encerrada em 2019 e toda a planta será encerrada em 2021. O projeto flutuante da usina nuclear recebeu apoio público unânime durante as discussões sobre o pedido de licença operacional realizada em 24 de outubro, segundo informou a empresa.
“O projeto da planta de energia nuclear térmica Akademik Lomonosov está baseado em tecnologias provadas de quebra-gelo nuclear e é projetado com uma grande margem de segurança, o que torna os reatores nucleares invulneráveis para tsunamis e outros desastres naturais. Além disso, os processos nucleares nos navios atendem a todos os requisitos da Agência Internacional de Energia Atômica e não representam qualquer ameaça para o meio ambiente”, disse um comunicado da empresa.
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