CASCO DE PLATAFORMA CONSTRUÍDO PARA O PRÉ-SAL É REBOCADO PARA O RIO DE JANEIRO

O primeiro casco construído no Brasil para uma plataforma do pré-sal saiu do Polo Naval de Rio Grande para o Rio de Janeiro. O casco, da plataforma P-66, que tem 52 toneladas e 30 metros de altura, está sendo transportado desde o embarque na porção sul do Rio Grande do Sul por aproximadamente 100 funcionários. São, ao todo, oito rebocadores sendo operados.

A construção foi toda realizada no porto gaúcho, e receberá a instalação de 18 módulos assim que chegar a Angra dos Reis. Outros sete cascos de plataforma serão construídos, resultado de uma produção em série do Porto de Rio Grande, onde estão sendo feitos os FPSOs replicantes. Orçados em US$ 3,46 bilhões, os cascos previam o emprego de cerca de 12 mil metalúrgicos na construção, para depois operarem no pré-sal da Bacia de Santos. No entanto, com os problemas de atrasos em obras e, em alguns casos, como o da Iesa, incluindo a rescisão de contratos, alguns projetos estão sendo levados para fora do país, desrespeitando os índices de conteúdo local.

Em Charqueadas, onde a Iesa estava montando módulos para os replicantes, as últimas previsões da prefeitura e do sindicato local indicavam a demissão de até mil trabalhadores com o fim do contrato com a Petrobrás.