BG LANÇA PRIMEIRO VEÍCULO AUTÔNOMO SUBMARINO DESENVOLVIDO NO BRASIL | Petronotícias




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BG LANÇA PRIMEIRO VEÍCULO AUTÔNOMO SUBMARINO DESENVOLVIDO NO BRASIL

flatfishA inovação está ganhando novos ares na indústria de óleo e gás brasileira, com os investimentos oriundos da produção de campos nacionais para projetos de pesquisa e desenvolvimento. É nesse contexto que surge o primeiro veículo autônomo submarino desenvolvido no Brasil, chamado de FlatFish e que será lançado nesta sexta-feira (4). O equipamento é fruto de uma parceria da BG Brasil com o SENAI Cimatec e a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (EMBRAPII), e deverá ser utilizado no apoio operacional a plataformas offshore. (Veja a apresentação do projeto na nossa seção Vídeo em Destaque, ao lado direito da página).

O protótipo simboliza um importante avanço do mercado brasileiro, que já ocupa posição de destaque no desenvolvimento de tecnologias offshore, e marca também um passo importante da participação de petroleiras estrangeiras nos investimentos em inovação realizados no Brasil, que há anos tem a Petrobrás como o principal motor de projetos de pesquisa na área offshore, a partir do Cenpes.

O veículo robótico, que pode ser lançado e recuperado por FPSOs, atua na inspeção e operação de estruturas submarinas, sendo que a estimativa da BG é de que os custos operacionais podem ser reduzidos entre 30% e 50% com a utilização do novo equipamento.

A nova tecnologia será apresentada nesta sexta ao mercado, em cerimônia que reunirá representantes da indústria no Centro de Eventos do SENAI Cimatec, em Salvador, na Bahia. Entre os presentes estarão a diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Magda Chambriard, e o Ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner. O evento contará também com executivos da BG e das instituições responsáveis pelo projeto, além de empresários do segmento brasileiro de petróleo, com abertura marcada para às 13h30, após a realização de um coquetel de recepção.

A BG Brasil é uma das operadoras que vêm ampliando seus aportes em novos projetos de pesquisa e desenvolvimento no Brasil, assim como a Shell e a Statoil, entre outras. Nos últimos dias, inclusive, a petroleira britânica presidida no Brasil por Nelson Silva anunciou a criação de um Centro de Pesquisa para Inovação em Gás Natural, em parceria com a Fapesp, com sede na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP). O projeto vai demandar um investimento total de RS 57 milhões (R$ 27 milhões da Fapesp e R$ 30 milhões da BG Brasil), sendo que será o primeiro do tipo na América Latina e Caribe, contando com três linhas complementares de pesquisa: Engenharia, Físico-Química e Política Energética e Economia.

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