PRIO ALCANÇA RECORDE TRIMESTRAL DE VENDAS E AVANÇA COM PERFURAÇÃO DE POÇO EM WAHOO
A petroleira independente PRIO registrou a comercialização de 10,2 milhões de barris no primeiro trimestre de 2025 — o maior volume trimestral da sua história em uma década. Um dos destaques foi o campo de Peregrino, responsável por 35% do total vendido no período. A produção no ativo foi consolidada em 40% em dezembro de 2024 e, em 1º de maio deste ano, a PRIO fechou acordo com a Equinor para adquirir os 60% restantes e assumir a operação do campo, em uma transação avaliada em US$ 3,35 bilhões.
Segundo Roberto Monteiro, CEO da empresa, a estratégia comercial é um dos diferenciais competitivos da PRIO, o que acabou contribuindo para o resultado. “Operar com a modalidade ‘entrega ao cliente’ permite acessar mercados estratégicos. Uma flexibilidade que nos ajuda a maximizar a rentabilidade por barril”, declarou
Na área ambiental, a companhia conquistou a licença de perfuração do campo de Wahoo, dando início às atividades com a sonda Hunter Queen. Os dois primeiros poços estão sendo perfurados simultaneamente no formato batch, estratégia que concentra etapas semelhantes para aumentar a eficiência. A primeira fase foi concluída, e a segunda está prevista para ser finalizada ainda em maio.
A PRIO também reportou avanço na eficiência operacional em Albacora Leste, que atingiu 88,8% em abril, e progresso nos clusters Polvo e Tubarão Martelo, que receberam anuências para intervenções nos poços durante o mês.
A produção média da empresa no primeiro trimestre deste ano foi de 109.209 barris de óleo por dia (boepd), um aumento de 24,8% em relação ao trimestre anterior. Já o lifting cost foi de US$ 12,8 por barril — alta de 15% na comparação com o mesmo período de 2024, impactado principalmente pelos custos maiores de produção em Peregrino.
QUEDA EM ABRIL
A companhia também divulgou dados operacionais preliminares e não auditados referentes a abril, com produção total de 91,1 mil barris de óleo equivalente por dia, queda de 16,6% em relação a março.
O campo de Frade teve a produção afetada por uma parada programada voltada à reforma e adaptação do topside, etapa necessária para a futura entrada do óleo de Wahoo. Após a parada, o retorno foi prejudicado por uma falha no sistema de compressão de gás, que deverá ser solucionada ainda em maio.
Nos campos de Polvo e Tubarão Martelo, a produção foi impactada pela parada dos poços TBMT-10H e TBMT-4H, em razão de falhas nas Bombas Centrífugas Submersas (BCS). Em 24 de abril, o Ibama concedeu anuência para os workovers, que devem começar neste mês.
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