PRODUÇÃO ACUMULADA NO PRÉ-SAL ATINGE 343 MILHÕES DE BARRIS
Menos de seis anos após o início das explorações, já foram produzidos, no pré-sal brasileiro, 343 milhões de barris de óleo equivalente. Em painel durante o World Petroleum Congress (WPC), a gerente executiva da Petrobrás para a área de Libra, Anelise Lara (foto), comparou a produção brasileira, que atingiu 400 mil barris de petróleo por dia, com a do Golfo do México, onde foram necessários 19 anos para se atingir esse mesmo nível, e com o Mar do Norte, nove anos.
Anelise Lara também destacou a diminuição no tempo de perfuração dos poços, que, segundo ela, se reduziu a menos da metade entre 2006 e 2013.Ainda segundo a executiva, até 2020, serão incorporados mais 24 sistemas definitivos de produção no pré-sal, com o objetivo de produzir em torno de 2 milhões de barris de petróleo por dia.
Em outra apresentação, o gerente geral da área de exploração da Petrobrás, Jeferson Luiz Dias, disse que a estatal irá investir US$ 153,9 bilhões em exploração e produção no período 2014-2018, sendo US$ 78,2 bilhões (50,8%) no pré-sal. Ele também explicou que, se hoje o pré-sal responde por aproximadamente 16% dos 2,1 milhões de barris de petróleo produzidos no país por dia, em 2020 responderá por 53% do total, que será 4,2 milhões de barris por dia.
O diretor de Etanol da Petrobras Biocombustível, Milas Evangelista, destacou os benefícios do uso de biocombustíveis na redução das emissões de gases de efeito estufa e na melhoria da qualidade do ar nas principais cidades. “A participação dos biocombustíveis na demanda de combustível para transporte rodoviário global deve sair dos atuais 3% para 8% em 2035, de acordo com projeções da Agência Internacional de Energia”, informou.
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