PRODUÇÃO DA PETROBRÁS NO SEGUNDO TRIMESTRE SOFREU QUEDA DE 1,5%, IMPACTADA PELO PÓS-SAL | Petronotícias




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PRODUÇÃO DA PETROBRÁS NO SEGUNDO TRIMESTRE SOFREU QUEDA DE 1,5%, IMPACTADA PELO PÓS-SAL

painel_carlos_travassos_-_otcA Petrobrás divulgou no início da noite de hoje (26) o seu balanço operacional do segundo trimestre. A produção total da companhia durante o período somou 2,637 milhões de barris de óleo equivalente por dia, o que representa uma de queda 0,9% na comparação com o mesmo intervalo de 2022. O volume também ficou 1,5% abaixo em relação ao primeiro trimestre deste ano. O principal impacto no resultado veio do pós-sal, em função de manutenções e venda de ativos.

A companhia detalhou que a produção dos campos do pós-sal somou 346 milhões de barris por dia, valor 9,7% inferior ao primeiro trimestre. Os principais fatores para o resultado foram, segundo a Petrobrás, o maior volume de perdas com paradas e manutenções, o desinvestimento em Albacora Leste (vendido para a PRIO) e do declínio natural da produção. Em compensação, a produção foi beneficiada pelo início de produção do FPSO Anna Nery e pela entrada de 5 novos poços de projetos complementares na Bacia de Campos (1 em Albacora, 1 em Roncador, 1 em Marlim Sul e 2 no Polo Jubarte).

Para lembrar, a Petrobrás iniciou a operação do FPSO Anna Nery em maio. Essa foi a primeira unidade do projeto de revitalização de Marlim e Voador a entrar em operação.  A segunda plataforma do projeto, o FPSO Anita Garibaldi, está na locação, já concluiu as atividades de ancoragem e tem entrada em operação prevista para o terceiro trimestre deste ano.

FPSO Anna Nery

FPSO Anna Nery

A implantação dos FPSOs Anna Nery e Anita Garibaldi proporciona a continuidade operacional dos campos de Marlim e Voador, com a expectativa de aumento de 20% da produção e redução de 60% de emissão de gases de efeito estufa, em relação a 2018, quando as 9 unidades estavam em operação em Marlim, além de abrir uma importante frente de aprendizados e conhecimentos para outros projetos de revitalização”, comentou o Diretor de Engenharia, Tecnologia e Inovação, Carlos Travassos.

A Petrobrás apontou também que a produção em terra e águas rasas, por sua vez, foi de 48 milhões de barris por dia, 8 milhões de barris inferior ao trimestre anterior, também impactada pelo maior volume de perdas com paradas e manutenções, além de desinvestimentos dos Polos Norte Capixaba e Potiguar. Já no pré-sal, a produção totalizou 1,708 milhões de barris por dia, uma leve alta de 0,4% alcançada graças à evolução da produção da P-71, no campo de Itapu, e ao início de produção do FPSO Almirante Barroso, no campo de Búzios, na Bacia de Santos.

O fator de utilização (FUT) das unidades de refino da Petrobras atingiu 93% no segundo trimestre, sendo que em junho alcançou 95%, maiores resultados desde 2015. Este expressivo resultado foi obtido mesmo com paradas programadas de manutenção na RPBC, REFAP, REDUC e REPLAN, respeitando os requisitos de segurança, meio ambiente e saúde. A produção de diesel, gasolina e QAV representou 67% da produção total no segundo trimestre, mantendo o elevado patamar do primeiro trimestre.

O volume de vendas de derivados no segundo trimestre aumentou 1,5% em relação ao primeiro trimestre, principalmente por conta da gasolina, em razão da maior competitividade, e do GLP, pela sazonalidade de consumo. Já a produção de derivados aumentou 9,4% usando a mesma base de comparação.

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