PRODUÇÃO DA TOTALENERGIES DEVE CRESCER 2% NESTE ANO COM IMPULSO DOS CAMPOS DE MERO, SÉPIA E ATAPU | Petronotícias




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PRODUÇÃO DA TOTALENERGIES DEVE CRESCER 2% NESTE ANO COM IMPULSO DOS CAMPOS DE MERO, SÉPIA E ATAPU

Patrick PouyannéA entrada em operação do primeiro sistema definitivo do campo de Mero, na Bacia de Santos, ajudará a dar um salto na produção global da francesa TotalEnergies. A petroleira europeia anunciou hoje (10), em seu relatório com os resultados financeiros e operacionais de 2021, que espera um crescimento de 2% em sua produção de hidrocarbonetos, impulsionado pelo início da produção do FPSO Guanabara, em Mero, previsto para o primeiro semestre. O campo é operado pela Petrobrás, em consórcio com Shell (20%), TotalEnergies (20%), CNODC (10%), CNOOC (10%) e Pré-Sal Petróleo (PPSA).

Além disso, como se sabe, a TotalEnergies integrou o consórcio que arrematou os volume excedentes dos campos de Sépia e Atapu, na Cessão Onerosa da Bacia de Santos. Esse fato também está sendo levado em conta pela direção da companhia e influenciou na previsão de produção de 2022. O desempenho do campo de Ikike, na Nigéria, também entrou na equação da petroleira.

A TotalEnergies prevê um crescimento da produção de hidrocarbonetos em 2022 na ordem dos 2%, impulsionado pelo arranque do Mero 1 no Brasil e Ikike na Nigéria, a entrada nos PSCs [contratos de partilha da produção] Atapu e Sépia no Brasil a partir de maio de 2022, mas impactada pelas vendas de ativos maduros concluídas em 2021, bem como a saída de Mianmar a partir de julho de 2022”, declarou.

A produção de hidrocarbonetos da TotalEnergies em 2021 foi de 2,819 milhões de barris de óleo equivalente por dia, uma queda de 2% em relação ao ano anterior. A empresa francesa reportou um lucro recorde de US$ 16 bilhões, deixando para trás um prejuízo de US$ 7,2 bilhões verificado em 2020. A companhia espera investir cerca de US$ 15 bilhões em 2022.

Entramos 2021 com cautela, não sabíamos para onde estávamos indo no início do ano e vimos um ambiente completamente invertido. Aproveitamos ao máximo esse ambiente favorável, principalmente no segundo semestre do ano”, disse o CEO da Total, Patrick Pouyanné.

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