PRODUÇÃO DA VALE BATE RECORDE EM CARAJÁS, MAS TEM QUEDA DE 2,8% NO SEGUNDO TRIMESTRE
A Vale obteve um recorde de produção na área de Carajás, no Pará, mas nem assim conseguiu garantir o crescimento de sua extração de minério de ferro no segundo trimestre deste ano. O resultado ficou em 86,8 milhões de toneladas no período, cerca de 2,8% abaixo do que em relação ao segundo trimestre de 2015, quando ela produziu 89,3 milhões de toneladas. Já em relação ao primeiro trimestre do ano, houve um crescimento de 12%, por conta do período de menor chuva e de uma melhor produtividade no Sistema Norte.
Um dos principais fatores de impacto no resultado, segundo relatório da empresa, foi a interrupção do fornecimento de minério bruto por parte da Samarco, sua controlada em sociedade com a australiana BHP Billiton, por conta do desastre de Mariana, em Minas Gerais, que vem sendo visto como um dos maiores acidentes ambientais do País nos últimos tempos.
Outro fator apontado para a redução no total produzido foi a concentração dos esforços da companhia em operações com melhores margens financeiras, o que teria deixado de lado alguns ativos produtivos. Deste modo, a produção de Corumbá (MS), por exemplo, considerada uma das menos rentáveis pela Vale, apresentou uma redução de 38,1%, para 552 mil toneladas no período.
O resultado da Serra Norte de Carajás, onde fica a maior mina a céu aberto no mundo, ficou em 36,5 milhões de toneladas no trimestre, com crescimento de 15,5%.
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