PRODUÇÃO DE CAMPOS VENDIDOS PELA PETROBRÁS DEVE CRESCER EM 122% ATÉ 2025, PREVÊ ANP | Petronotícias




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PRODUÇÃO DE CAMPOS VENDIDOS PELA PETROBRÁS DEVE CRESCER EM 122% ATÉ 2025, PREVÊ ANP

plataforma-na-bacia-de-campos-74156-articleA Agência Nacional do Petróleo (ANP) anunciou ao mercado nesta quarta-feira (6) que está visualizando uma retomada na produção de petróleo em 124 campos produtores cedidos pela Petrobrás a partir de 2019. De acordo com o órgão regulador, entre 2012 e 2020, antes dos desinvestimentos, a produção desses campos caiu aproximadamente 60%, totalizando 57,7 mil barris de petróleo por dia. Agora, de olho no horizonte até 2025, a previsão é que a produção desses ativos cresça 122%.

A base das informações é o Programa Anual de Produção (PAP), documento apresentado pelas empresas titulares de contratos de exploração e produção à ANP, no qual discriminam as previsões de produção, injeção, movimentação e queima de petróleo, gás natural, água e outros fluidos, referentes ao processo de produção de cada campo ou área de desenvolvimento”, detalhou a agência.

Os campos desinvestidos pela Petrobrás desde 2019 estão localizados tanto em ambiente terrestre quando marítimo. No onshore, os polos terrestres de Alagoas (AL), Cricaré (ES), Lagoa Parda (ES), Macau (RN), Miranga (BA), Ponta do Mel e Redonda (RN), Remanso (BA), Riacho da Forquilha (RN), Rio Ventura (BA) e Tucano Sul (BA) possuem como novas concessionárias empresas de grupos econômicos brasileiros como 3R, Imetame, Origem, PetroRecôncavo, Potiguar, Recôncavo E&P, Seacrest Cricaré e SPE Miranga.

Já no ambiente offshore, os campos dos polos marítimos de Baúna (Bacia de Santos), Maromba, Pampo-Enchova e Pargo (Bacia de Campos), agora são operados por empresas dos grupos Karoon, BW Offshore, Perenco e Trident Energy. “Esta previsão de retomada da produção poderá ser acrescida, considerando que a perspectiva é que os novos concessionários submetam novas revisões dos Planos e Programas, objetivando a extensão de vida útil dos campos e a prorrogação dos contratos de concessão da rodada zero”, finalizou a ANP.

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