PRODUÇÃO DE ETANOL SEGUE NORMAL SEM A INTERFERÊNCIA DA ALTA DO PETRÓLEO NO MERCADO MUNDIAL
O Etanol está vivendo uma fase de ouro, decolando em recordes de consumo. Os estoques em início de safra estão praticamente zerados, com a tendência de manter a atratividade, até porque a Petrobrás terá que repassar para a gasolina as altas seguidas do petróleo em função da redução da produção e o agravamento dos conflitos na Líbia. Os efeitos dessa situação atrelada à menor produção mundial está em uma conjuntura complexa do mercado internacional que não permite avaliar impactos mais longos no mix das usinas. A reação do mercado em maio dependerá muito do mercado mundial de petróleo.
Por enquanto o etanol está surfando numa boa onda, mas pensar em manutenção do patamar de preços do petróleo, podendo mudar as expectativas de produção de etanol, é considerado muito prematuro. A partir do segundo semestre há dúvidas quanto ao mix, com a produção da Índia mais consolidada. Até lá, não deverá haver mudanças. A previsão de especialistas é que teremos 9% a menos de bicombustíveis nesta safra. Algo em torno dos 27,3 bilhões de litros (17,9 de hidratado).
Apesar de estoques quase limpos e de um começo da safra 19/20 com menos usinas moendo por menor volume de cana – prejuízo ainda da seca de 2018, mais o veranico de dezembro e janeiro -, a produção de etanol vai se alinhando aos poucos. As chuvas desde o final da semana e destes próximos dois a três dias seguram a moagem, mas a tendência tradicional é de que as chuvas vão cessando no Centro-Sul, base da produção canavieira. A safra brasileira está bem fixada em termos de volumes.
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