A produção média dos contratos no Regime de partilha atingiu a marca histórica de 1 milhão de barris por dia (bpd), em novembro do ano passado. um aumento de 6% em relação ao mês anterior, em função da estabilidade operacional nas plataformas. O campo de Búzios foi o principal produtor, responsável por 526,81 mil bpd, seguido de Mero (219,90 mil bpd) e Sépia (99,85 mil bpd). Deste total, 52 mil bpd foram de direito da União, provenientes dos oito contratos de partilha de produção e dos acordos de individualização da produção (AIPs) de Atapu e Tupi.
Os dados foram divulgados no Boletim de Produção da Pré-Sal Petróleo (PPSA) nesta quarta-feira (17). Para a presidente interina da estatal, Tabita Loureiro, o resultado é uma marca importante para o regime de partilha no Brasil. “Esse resultado de 1 milhão de barris por dia é um marco para o regime de partilha, que já representa 27% da produção nacional. A produção do Brasil entre dezembro de 2022 e novembro de 2023 cresceu 20%, impulsionada também pelos resultados dos contratos de partilha, cuja produção cresceu 32% no mesmo período. Nossa previsão é de ultrapassar os 2 milhões de barris por dia em 2029, considerando apenas os nove contratos comerciais.” Desde 2017, início da série histórica, a produção acumulada em regime de partilha de produção é de 635 milhões de barris de petróleo, sendo 35,79 milhões de barris da União.
Cinco contratos produzem gás natural com aproveitamento comercial, com média de 2,6 milhões de m³/dia, sendo a maior parte (2,06 milhões) proveniente de Búzios. O resultado é mais que o dobro do mês anterior, devido ao retorno da exportação da P-77, em Búzios, e aproveitamento de janela de exportação em Sépia, com o FPSO Carioca. Desde 2017, a produção acumulada soma 1,74 bilhão de m³ de gás natural com aproveitamento comercial, sendo 177,1 milhões de m³ da União.
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Parabéns a PPSA pelo sucesso pleno. Imaginem que há pouco queriam privatizá-la para beneficiar os mesmos, pois produção deste porte não pode ser estatal e sim dos fundos dos donos do mundo, como é o mote dominante. Certamente os ganhos serão distribuídos para as áreas carentes de recursos, objetivo final da sua criação. O mundo atravessa uma “crise existencial”. Ou aumenta a concentração de renda ou a distribui, tornando-o menos desigual. Hoje o consumo se retrai, por ausência de grana para as compras da sociedade viciada no consumo, justo quando há mui a fazer, principalmente erradicar a pobreza mundial, que… Read more »