FIRJAN LANÇA NA TERÇA-FEIRA ANUÁRIO QUE APONTA PRODUÇÃO DE 3 MILHÕES DE BARRIS POR DIA NO RIO NO 1º SEMESTRE | Petronotícias




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FIRJAN LANÇA NA TERÇA-FEIRA ANUÁRIO QUE APONTA PRODUÇÃO DE 3 MILHÕES DE BARRIS POR DIA NO RIO NO 1º SEMESTRE

luisA produção nacional de óleo bruto se manteve praticamente estável no primeiro semestre em relação à média anual de 2023. Isso se deve, principalmente, às paradas programadas em campos do pré-sal, variações naturais dos níveis de produção e ações direcionadas para a revitalização de campos maduros. Mesmo sendo o estado onde estão os principais campos afetados no primeiro semestre, o Rio de Janeiro mantém seu protagonismo, alcançando patamares médios próximos aos 3 milhões de barris/dia, o que representa 86% dos volumes produzidos no país. O dados foram levantados pela  Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) e fazem parte da 9ª edição do Anuário do Petróleo no Rio.

O documento será apresentado nesta terça-feira (13) aos agentes do mercado e representantes do poder público, a partir das 15h na sede da Firjan, no Centro do Rio. A abertura do evento contará com a presença do secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis no MME, Pietro Adamo Sampaio Mendes; do diretor-geral da ANP, Rodolfo Saboia; do secretário de Energia e Economia do Mar do estado do Rio de Janeiro, Felipe Peixoto, além do vice-presidente da federação, Luiz Césio Caetano (foto).

Com o contínuo amadurecimento das bacias petrolíferas em águas fluminenses, manter o patamar produtivo e expandir ainda mais o potencial do país e do estado é certamente um desafio para os próximos anos”, ressalta Luiz Césio Caetano. “É importante frisar a perene participação do petróleo na matriz energética mesmo no cenário de descarbonização, pois quando se fala em transição energética, o papel do petróleo no futuro significa desenvolvimento econômico dos países e mais adição de energia. O produto continuará tendo o seu papel, a questão é como congregar isso com a descarbonização, com soluções de captura e armazenamento de carbono”, acrescentou.

Quanto à localização da produção nacional, os campos marítimos continuam em destaque, concentrando em torno de 95% dos volumes produzidos em 2024. A região do pré-sal responde por mais de 75% dos volumes, enquanto o pós-sal atinge pouco mais de 20%, percentual ainda bastante relevante ao considerarmos se tratar de uma região madura, com histórico produtivo de mais de 40 anos.

FIRJAN KARINEAlém disso, o levantamento destaca a recuperação dos campos maduros e áreas marginais, pauta importante para a bacia de Campos, localizada no Norte Fluminense, e que ainda tem muito a contribuir com relação à produção. Essa região, após atingir em 2022 o menor volume de produção, desde 1996, em torno de 480 mil barris/dia, a bacia de Campos recuperou a sua produção em 2023 e já atinge 700 mil barris/dia.

A aplicação de soluções para a melhoria do fator de recuperação e produtividade desses campos maduros e marginais, fez com que em um período de um ano e meio, a produção da bacia de Campos aumentou na ordem de 220 mil barris/dia, equivalente a uma plataforma grande de petróleo a ser instalada no pré-sal na bacia de Santos”, destaca a gerente-geral de Petróleo, Gás, Energias e Naval da Firjan, Karine Fragoso (foto à direita).

O painel técnico do evento de lançamento do anunário terá Karine Fragoso, que apresentará o estudo; mais as participações da diretora de Estudos do Petróleo, Gás e Biocombustíveis da EPE, Heloisa Borges; do gerente-geral do Gaslub-Petrobras, Candido Luis Queiroz da Silva; da líder de Subsuperfície – Campo de Peregrino da Equinor, Thais Marcia Silveira; do gerente de Novos Negócios da Ipiranga, Vinicius Ceccarelli; do diretor executivo de Petróleo, Gás Natural, Bioenergia, Hidrogênio e Petroquímica da ABIMAQ, Alberto Machado; e do presidente da ABPIP, Márcio Félix.

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