PRODUÇÃO TOTAL DE PVC EM 2024 É MENOR DO QUE EM 2023 COM A IMPORTAÇÃO REGISTRANDO UM AUMENTO DE 38% NO PERÍODO
Pelo terceiro ano consecutivo, o Instituto Brasileiro do PVC (IBPVC) lança a análise anual de desempenho do mercado brasileiro do PVC e o acompanhamento de seus indicadores setoriais. O trabalho é realizado em parceria com a MaxiQuim, consultoria especializada no segmento industrial químico e de plásticos, e tem por objetivo estabelecer um acompanhamento periódico do desempenho do mercado brasileiro de PVC e suas variações, conforme revela Alexandre de Castro, presidente do Instituto Brasileiro do PVC: “Nossa intenção é ampliar o conhecimento sobre a cadeia de valor do PVC, reforçando o apoio estratégico que o IBPVC promove a seus associados e ao mercado como um todo. seguimos com a elaboração dessa análise porque ela apresenta o histórico anual dos indicadores da cadeia produtiva, agregando conhecimento ao arcabouço de informações que o IBPVC vem reunindo, no intuito de ser a principal referência quando o assunto é PVC no Brasil”.
O trabalho mostra que a capacidade produtiva de PVC no Brasil há mais de cinco anos se mantém em 1009 mil toneladas/ano, sendo que, em 2024 o nível operacional médio de resina PVC foi de 70% ante os 73% registrados em 2023. A produção de PVC virgem em 2024 foi de 712 mil toneladas, sendo que em 2023 atingiu as 739 mil toneladas. Já a produção de PVC reciclado em 2024 foi de 19 mil toneladas, e, em 2023 atingiu 18 mil toneladas. O consumo aparente (que representa a soma da produção de PVC virgem com importação, subtraindo as exportações) resultou em 1.261 mil toneladas, 12,4% a mais que em 2023 (1.122 mil toneladas).
Com relação à balança comercial, a análise mostra que a balança foi deficitária em 2024, com importações de 554 mil toneladas (38% a mais que em 2023 – 403 mil toneladas) e exportações de 5 mil toneladas (76% menor que no ano anterior – 20 mil toneladas). Da demanda doméstica de PVC que foi de 1.307 mil toneladas em 2024, 62% foram destinados à construção civil, 10% à infraestrutura, 5% a calçados, 5% ao setor agro, 4% para transportes, 3% para o segmento automobilístico, 3% para alimentos, 2% ao setor industrial, 1% aos segmentos de higiene, limpeza e fármaco, 1% ao médico-hospitalar e 4% para outros. A distribuição dessa demanda pelas regiões do Brasil foi a seguinte: 49% para o Sudeste, 30% Sul, 12% Nordeste, 5% Norte e 4% Centro-Oeste. A análise completa pode ser encontrada no site do IBPVC: https://pvc.org.br/wp-content/uploads/2025/04/Relatorio_IBPVC_indicadores_anuais_2024_site.pdf
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