PROGRAMA PROPLÁSTICO SEGUE DENTRO DO CRONOGRAMA APESAR DE CENÁRIO DESFAVORÁVEL
O programa Proplástico, criado pelo Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) para apoiar o crescimento da indústria brasileira de transformação de plástico, terminou o mês de maio com 16 operações em carteira, R$ 305 milhões de financiamento e R$ 423 milhões de investimentos. De acordo com o chefe de departamento de indústria química do banco, Gabriel Gomes, o programa está ocorrendo na velocidade esperada, apesar do clima de desafio proporcionado pela crise internacional.
Apesar de apresentar boas atuações em segmentos como o de materiais de construção e embalagens em geral, para alimentos, cosméticos, produtos de limpeza, etc. A indústria de transformação de plásticos ainda tem uma estrutura muito familiar no Brasil, sem muita presença de profissionalização ou consolidação, tendo como base muitas empresas pequenas e familiares.
Esta situação na qual se encontra a indústria de transformação de plásticos acaba espremendo estas pequenas empresas entre o fornecedor de resina, principal material usado na atividade, e o cliente. Além deste agravante, há o fato de que a indústria química mundial vem sendo afetada pela crise européia, além da descoberta do gás xisto, que transformou potenciais importadores de gás natural liquefeito (GNL) em auto-suficientes no produto.
Com este cenário, Gomes explica que o BNDES criou um leque de opções para o setor, incluindo até empresas maiores, que poderão receber financiamentos acima de R$ 3 milhões do banco. Já para as empresas menores, além da possibilidade do uso do cartão BNDES para a compra de resina, os participantes podem usufruir do capital de giro e taxas de juros diferenciadas oferecidas pelo Progerem, que agora engloba o setor de plásticos.
Deixe seu comentário