Projeto Ambiental no Nordeste marca Dia Nacional da Caatinga
Nesta quinta-feira (28), Dia Nacional da Caatinga, a Organização Potiguar de Arte, Cultura, Desporto e Meio Ambiente (Carnaúba Viva) em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), a Associação Norte-riograndense de Engenheiros Agrônomos (Anea) e a Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) lançaram o projeto Caatinga Viva, patrocinado pelo Programa Petrobras Ambiental.
A Caatinga é a região semiárida mais rica em biodiversidade do mundo e também uma das mais populosas. Ela cobre cerca de 10% do território nacional.
De acordo com o Relatório de Monitoramento do Desmatamento na Caatinga de 2010, 45,4% da área total do bioma está alterada, fato que o coloca entre os biomas brasileiros mais modificados pelo homem. Este também é o bioma mais desprotegido, somente 1% dele é protegido legalmente por unidades de conservação de proteção integral. Uma das principais causas de desmatamento na Caatinga é a extração de madeira para produção de lenha.
O projeto Caatinga Viva implantará uma usina de lenha fabricada a partir de biomassa, com capacidade de produzir mais de quatro mil toneladas por ano. A previsão de inauguração da usina é dezembro de 2011. Entre os principais resultados esperados pelo projeto está a substituição de praticamente 100% da lenha utilizada na indústria ceramista da região do Baixo Açu no Rio Grande do Norte, uma das áreas mais suscetíveis do Brasil ao processo de desertificação.
A Caatinga ocupa uma área de cerca de 850 mil km², equivalente a 11% do Brasil O único bioma exclusivamente brasileiro engloba Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Piauí, Sergipe e o norte de Minas Gerais. Rico em biodiversidade, a Caatinga sofre com o desmatamento. Segundo levantamento do MMA, 45% do território está desmatado.
Deixe seu comentário