PROJETO BRASILEIRO DE TORRE HÍBRIDA USA GRAFENO E LEVITAÇÃO MAGNÉTICA PARA GERAR ENERGIA
Por Davi de Souza (davi@petronoticias.com.br) –
Um novo modelo de turbina híbrida desenvolvida no Brasil (que une as fontes solar e eólica) deve se tornar comercial ainda no primeiro semestre deste ano, trazendo muitas novidades no que diz respeito ao aspecto tecnológico. O projeto é assinado pela empresa Japan Solar, com sede no Paraná, e utiliza um material muito em voga nos dias de hoje: o grafeno. Desta forma, o equipamento fica livre de cargas mecânicas e elétricas, possibilitando produção contínua de energia, conforme detalhou o sócio-proprietário da companhia, Antonio Martis. O executivo também ressalta que as pás verticais ficam suspensas no ar, acima de um alternador de levitação magnética (MagLev). Dessa forma, não há atritos, o que aumenta o rendimento do equipamento, batizado de Titan MagLev. “O sistema de turbina vertical favorece muito porque foi projetado para ser usado tanto na zona urbana quanto na zona rural, necessitando de curtíssimo espaço para ser instalado”, acrescentou Martis. A ideia inicial é primeiro atender ao mercado nacional, visando os mais diversos tipos de aplicação no Brasil, e depois tentar levar o produto também ao exterior.
O senhor poderia começar falando de algumas das características especiais da turbina?
A turbina trabalha sob o sistema MagLev, de levitação magnética. Assim, o gerador tem 30% a mais de rendimento e custo 50% menor para você montar um projeto desse tipo. Já é um passo adiante em comparação com qualquer outro. Além disso, a tecnologia precisa de menor velocidade de vento para fazer sua produção nominal.
Um alternador tradicional tem seu rotor e o chamado estator. Na medida em que o rotor gira, cria um campo elétrico magnético e um diferencial de potencial, gerando energia elétrica. Mas quando você aplica a carga, que são os equipamentos, ele começa a pedir mais força e torque no eixo para girar. Com isso, [esse modelo tradicional] não é muito dinâmico. Esta é uma tecnologia ultrapassada, porque sofre muita manutenção. São muitos componentes. Se chegar a 70% de eficiência, já é muito. Já o gerador alternador MagLev não tem nada disso, porque trabalha por levitação. É a mesma tecnologia do trem-bala.
Quais são as principais diferenças do alternador MagLev?
Ao invés do rotor, ele tem ímãs permanentes, feitos de terras raras. Na medida em que ele gira, cria-se um colchão de eletromagnetismo. Assim, ele não sofre atrito. Fica suspenso e não há desgaste e perdas por calor. Além disso, por ter menos componentes, quase não passa por manutenção. Ele tem vida útil de mais ou menos 25 anos, a depender do ímã usado. É leve, pequeno e de fácil construção.
Outro atributo interessante é o uso do grafeno. Quais são as vantagens?
Isso foi fruto de longas jornadas de pesquisa em laboratório. O mundo inteiro está correndo atrás de pesquisas para descobrir a maioria das propriedades do grafeno. Mas pouquíssimos ainda conseguiram fazer a sua aplicação. E o Titan MagLev é o primeiro produto que se tem notícia que está fazendo este efeito.
O grafeno incorporado ao sistema elétrico de controle da turbina consegue mandar a informação de que “ele está em vazio” para o alternador MagLev. Traduzindo: qualquer alternador ou gerador “em vazio” significa que não tem nada ligado a ele, isto é, não tem carga. E se não há carga, ele trabalha livre. Qualquer vento consegue girar o alternador quase que sem parar. Com esse artifício, podemos dizer que o Titan Maglev necessita de cerca de um terço do potencial de vento para fazer a turbina girar nominalmente. Esta é a grande sacada do projeto.
O Titan MagLev também tem um sistema de turbina vertical. O senhor pode falar deste atributo também?
O sistema de turbina vertical favorece muito porque foi projetado para ser usado tanto na zona urbana quanto na zona rural, necessitando de curtíssimo espaço para ser instalado. Este novo projeto vem atender uma lacuna que existia. Por exemplo: uma grande indústria que não tem espaço ou com um telhado que não foi projetado para suportar painéis solares.
Outra solução muito bacana seria para a micro-rede. Ou seja, onde não há energia elétrica, você pode fazer uma pequena subestação e atender a um povoado ou a uma cidade. Ao invés de fazer uma usina única, fragmentaríamos tudo, com várias pequenas usinas. Seria uma solução imediata para o problema. Depois, com o caso solucionado, como no Brasil temos uma integração da energia elétrica, poderia ser feita uma rede de transmissão e integrar todo mundo.
Outra aplicação possível seria no Nordeste. Um Titan MagLev em locais que sofrem com seca pode ser usado na abertura de um poço. Se a água for salobra, como a maioria é, haverá energia para fazer osmose reserva e produzir água potável. Em um ano, isso sendo instalado gradativamente, o Nordeste seria transformado.
Quais são os próximos passos?
Na Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Fundetec), no Paraná, temos o projeto piloto, que já foi otimizado. A Fundetec é um instituto sério, ligado ao governo municipal de Cascavel (PR). Eles nos acolheram e deram todo o apoio para seguir com este projeto. Somos muito gratos a eles.
Agora, a partir desta semana, na unidade fabril em Curitiba, será dado início à produção em escala industrial. Pretendemos primeiro atender o mercado nacional e, depois, à medida que o negócio for crescendo, exportar o produto para onde for preciso.
A próxima etapa agora acontecerá em uma usina em Cascavel, no Paraná. A Copel vai conferir e atestar [o Titan MagLev]. Então, sairão as homologações e certificações. A partir de então, neste primeiro semestre, ele se tornará um produto [comercial] e estará em todo o território nacional para ser instalado.
Nesse ano, possivelmente, já comecemos a fabricar os alternadores no Brasil. Nossa intenção é produzir dois modelos: um de 10 kW e outro maior, acima de 1 MW. Mas tudo isso no futuro, porque demanda tempo e dinheiro. Hoje, teremos três equipamentos importados, que seriam o grafeno, o alternador e o controlador. Chegando aqui no país, nós adaptamos estes itens ao projeto. Esses produtos, em dois anos, serão todos feitos no Brasil.
Bom Dia,
Gostaria de obter o contato comercial para uma possivel parceria.
Cordialmente,
Marcelo Amorim
Bom dia, segue o site da empresa: http://www.japansolar.com.br
Nos da 3XT construçoes e tecnologia
Gostariamos de contato comercial para a Bahia.
Grande abraço
Boa Tarde, José
Segue no contato comercial 45-999336710 Robson Tavella
Olá somos uma empresa de engenharia e energia solar, sediada em Cascavel e gostaríamos de conhecer essa nova tecnologia e buscar uma nova opcao de negócios e parcerias.
Boa Tarde, Edvaldo
Segue no contato comercial 45-999336710 Robson Tavella
Tenho interesse em participar da evolução deste projeto.
Na representação e implantação do sistema na região de São Paulo.
Boa Tarde, Douglas
Gostaria de saber se ainda está trabalhando no ramo de energias renováveis?
caso ainda tenha interesse em representar a empesa na região de São Paulo, entre em contato 45 – 999336710 Robson Tavella (representante comercial da Japan Solar Engenharia).
Sou Mario Iurino de São João do Ivaí, tenho o interesse em saber mais sobre este produto, tenho duas granjas de frangos, estou consumindo 9.000 Kw por mês…quanto eu gastaria pra construir uma unidade desta pra usar na minha granja. 43 999229879 ZAP
Boa Tarde, Mario
Estamos a Disposição para uma conversa e possíveis parcerias.
45 – 999336710 Robson Tavella (representante comercial).
PARABÉNS pela Criatividade. O Mundo NÃO está pronto…há muito a se descobrir e desenvolver. Desejo SUCESSO ABSOLUTO para seus projetos.
Tem como informar o contato comercial??
contato comercial 45 999336710
Bom dia tenho interesse em fazer parceria, ser um representante sou do nordeste Pernambuco, desde já meus agradecimentos.contato: whatsapp (87) 98124-9196
entre em contato 450999336710
Boa dia Srs. Achei a reportagem muito interessante pois há mais de 10 anos pesquiso este assunto de geração híbrida. Criei a CETISA SOLAR e um dos nos produtos é o gerador híbrido bem semelhante ao de vocês mas com algumas tecnologias não tão inovadoras (veja no site cetisaenergiasolar.com). Ele está sendo modificado para melhor rendimento (controle da energia via satélite, painéis solares mais adequados, alternador mais eficientes (ainda usamos o neodímio), etc. Gostaria de trocar informações com vocês e quem sabe possamos trabalhar juntos neste projeto.
Gostaria do contato comercial para possível parceria em Minas e Maranhão.
Grato e no aguardo!!
entre em contato com Robson Tavella