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PROJETOS EÓLICOS DEVEM EMITIR R$ 1,2 BILHÃO EM DEBÊNTURES NESTE ANO

energia-eolicaEmpreendimentos de geração eólica devem gerar cerca de R$ 1,2 bilhão em debêntures de infraestrutura, neste ano, como forma de obter recursos extras a melhores condições de financiamento com o BNDES. O processo tem sido incentivado para reduzir a necessidade de aporte financeiro do Tesouro no banco estatal, que em 2014 aprovou R$ 6,5 bilhões em financiamentos a eólicas.

De acordo com a chefe do departamento de energias alternativas do BNDES, Lígia Chagas, o valor estimado “contempla operações já aprovadas ou que estão em análise no banco”. “A grande maioria dos projetos eólicos que temos analisado recentemente já contam com a perspectiva de emissão de debêntures”, afirmou a executiva.

O valor dos projetos poderá ter entre 10% a 15% captado por investidores por meio de debêntures, sendo que aqueles que seguirem essa opção poderão amortizar a dívida pelo sistema Price, com prestações fixas, no lugar do SAC, em que as parcelas decrescem. Isso permite, segundo Lígia, “uma alavancagem adicional” para as empresas, uma vez que na amortização SAC as prestações são maiores ao longos dos anos iniciais dos projetos, período em que há maior necessidade de recursos e menor geração financeira.

As novas condições serão válidas para projetos concretizados a partir de 2015. As usinas vencedoras de leilões anteriores ainda poderão tomar empréstimos pelas regras vigentes na época dos certames. “O financiamento às fontes alternativas de energia tem as condições de um setor prioritário para o BNDES. O impacto da mudança de políticas do banco sobre o setor foi bem reduzido”, disse Lígia.

Segundo ela, os juros dessas operações estão entre os menores cobrados pela instituição, e o banco aplicará um mecanismo de vencimento cruzado nas operações das debêntures de infraestrutura. “Se por um acaso o projeto ficar inadimplente com o debenturista, ele também estará, na prática, inadimplente com o financiamento do BNDES. Na realidade, isso é (um mecanismo) para incentivar a emissão e a aquisição das debêntures”, afirmou a executiva.

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