QUALIMAN RESCINDE CONTRATO COM PETROBRÁS NA RNEST E 1.200 TRABALHADORES FICARÃO DESEMPREGADOS
Não está nada fácil trabalhar com a nova Petrobrás, que acaba de colocar na prateleira mais um caso de problema no relacionamento com seus fornecedores e prestadores de serviço. A Qualiman Engenharia anunciou que rescindiu seu contrato com a petroleira para a construção da Unidade de Abatimento de Emissões (SNOX) da Refinaria Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco. De um lado, a empreiteira afirma que não tem recebido pagamentos de valores devidos pela Petrobrás. A estatal, por sua vez, nega que tenha débitos com a Qualiman. E no meio deste tiroteio de bate e rebate, estão 1.200 trabalhadores que atuavam na obra e que agora engrossarão a lista de desempregados no Brasil.
Esta é uma obra problemática, que acumula em um passado não tão distante outro problema parecido. Para lembrar, em 2014, milhares de trabalhadores perderam seus empregos com a desmobilização de obras na Rnest. Naquela época, quem tocava as obras da SNOX era a antiga Alusa (hoje Alumini Engenharia), que foi investigada na Lava Jato e decretou recuperação judicial em 2015. O consórcio liderado pela Alumini e a Petrobrás tiveram algumas divergências quanto ao pagamento de aditivos ao contrato original, que chegavam a marca de R$ 1,2 bilhão.
A conclusão da Unidade de Abatimento de Emissões é necessária para que o trem 1 da refinaria passe a operar em carga plena. Desde o início das atividades, a unidade está autorizada a refinar 100 mil barris por dia, mas tem condição de atingir o máximo de 115 mil barris diários.
O Petronotícias procurou a Petrobrás para que se posicionasse sobre o caso. A estatal nos enviou a seguinte nota: “A Petrobras informa que recebeu, no dia 09/12/2018, às 20h16 (horário local), notificação de rescisão contratual da empresa Qualiman Engenharia e Montagens Ltda, contratada para a conclusão das obras da Unidade de Abatimento de Emissões (SNOX) da Refinaria Abreu e Lima, a partir de 10/12/2018. A empresa alegou dificuldades financeiras de prosseguir com as obras do empreendimento. A Petrobras esclarece que cumpriu todos os requisitos e obrigações contratuais com a Qualiman Engenharia e Montagens Ltda. A companhia está tomando as medidas cabíveis e avaliando alternativas para a retomada das obras”.
A nossa equipe de reportagem também procurou a Qualiman para se posicionar sobre o caso, mas até a publicação desta reportagem não obteve retorno.
fiquem tranquilos, logo logo uma nova empreiteira se habilita para terminar o serviço a preço de banana como quer a Petrobras, sem inspecionar o que foi feito ou não de fato na obra, e logo logo mais uma empreiteira quebra no mesmo contrato. é o efeito dominó e a necessidade de ser mais realista que o rei, com gente despreparada, com a faca na garganta, retrato da nova Petrobras. Efeito dessa política imbecilizada que leva o tal do complience as ultimas consequências? Explosões, risco de morte, paralisação da produção em algumas unidades e prejuízo! Mas tudo bem…
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Pois é, a velha história de contatos aditivos, com isso, o valor do empreendimento vai aumentando gradativamente. Assim não dá!
Caro Jaime, isto realmente acontece. Mas não pense você que a PETROBRAS é santa nestas histórias. Eu mesmo, presenciei empresas sérias sendo arrebatadas pela PETROBRAS. Em seus contratos, leoninos, a PETROBRAS ameaça, rescinde e multa a revelia. Rescisões unilaterais e multas infundadas. É assim que opera a PETROBRAS com as empresas nacionais. Muito diferente de como são tratadas as internacionais.
[…] para se posicionar sobre o caso, mas até a publicação desta reportagem não obteve retorno. (Fonte […]
A QUALIMAN FOI ESPERTA EM CAIR FORA DESTA ARAPUCA. OUTRAS, COMO A JARAGUÁ, ESTÃO PAGANDO UM PREÇO MUITO CARO POR APOSTAREM E CONFIAREM NA PETROBRAS. HOJE, A JARAGUÁ É CONSIDERADA INIDONEA, MAS FICA UMA PERGUNTA, E A PETROBRAS É IDONEA?