QUEBRA DO CONTEÚDO LOCAL VOLTARÁ A SER DISCUTIDO COM NOVAS PARTICIPAÇÕES E NOVAS VISÕES
O conteúdo local continua sendo uma preocupação da maior parte das empresas brasileiras. A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) estará promovendo um seminário sobre esta tema na próxima sexta-feira(22) para avaliar as políticas públicas de exigência de conteúdo nacional nos setores de petróleo e gás natural. O seminário terá início às 10h, no Clube de Engenharia da cidade do Rio de Janeiro, com a participação de representantes dos ministérios de Minas e Energia, da Indústria e Comércio Exterior, de Ciência e Tecnologia. A exigência de conteúdo local objetiva gerar benefícios para a economia brasileira que vão além daqueles diretamente decorrentes da receita gerada pelo empreendimento. Entre eles, a instalação e a consolidação de um parque industrial diversificado, a capacitação tecnológica e empresarial das empresas brasileira e o aumento do número e da qualificação de postos de trabalho, como perspectiva de inovação adaptável a novos setores da indústria. Esta iniciativa, no entanto, tem sido bombardeada pela indústria petrolífera, liderada pela Petrobrás, com apoio do IBP e da própria ANP, que deveria ter uma posição de fiscalização e controle.
Vão participar do seminário David Kupfer, do Instituto de Economia da UFRJ, representantes da Petrobras, da Agência Nacional do Petróleo (ANP), do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial, das federações dos petroleiros, das associações de Indústria de Máquinas e Equipamentos, da Indústria Química e dos sindicatos dos engenheiros e da Construção e Reparação Naval. O senador Lindbergh Farias é o autor do requerimento para a realização do seminário. Na justificativa, ele destaca que, diante da crise instalada na Petrobrás, o atual governo aponta a exigência de conteúdo local como uma das barreiras impeditivas da retomada do crescimento dessa indústria e propõe a redução substancial dos percentuais mínimos de conteúdo local para as próximas rodadas de licitações.
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A política do CL é necessária para este pais gerar empregos senão será gerado emprego na China, Coreia ou Cingapura. Quem não aceitar o CL, cai fora e dê llugar para outro.