QUEDA NO PREÇO DO PETRÓLEO PREJUDICA ESTADOS DA UNIÃO
O aumento significativo na produção de petróleo gerou na União, nos estados e nas cidades uma expectativa de aumento da receita proveniente de sua exploração. Apesar disso, a queda global no preço do barril de petróleo diminui os efeitos do crescimento esperado entre 7% e 11% para 2015. Se o barril chegar ao preço de US$ 80, os repasses a governo locais por royalties somariam R$ 18,95 bilhões, um valor menor do que os R$ 20,13 bilhões estimados para 2014, de acordo com reportagem do jornal Valor Econômico.
Em pouco mais de um ano, o preço médio do barril caiu de US$ 108,07 para US$ 100,56, e a expectativa do mercado é de que a queda continue vertiginosa. Enquanto o Goldman Sachs espera uma queda para US$ 84 por barril em 2015, o DNB estima que no próximo ano o barril saia em média por US$ 80.
A diminuição dos preços deve frustrar a espera dos governos por um impacto maior na receita, que só manterá seu nível atual caso o real se desvalorize ainda mais, chegando a R$ 2,77 no próximo ano. Essa diminuição no preço do petróleo assusta países mais dependentes dele em sua economia, como a Venezuela e o Iraque.
O pagamento de royalties considera variáveis como a produção de petróleo em volume e a taxa de câmbio. Portanto, o preço do barril e a valorização ou não da moeda nacional durante os próximos meses devem ser decisivos para entender a influência dos royalties na economia de cada estado e município.
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