RAÍZEN COMEÇOU HOJE O SEU IPO QUE PODE ALAVANCAR PARA INVESTIMENTOS MAIS DE R$ 6,7 BILHÕES ATÉ O DIA 2 DE AGOSTO
Líder em biocombustíveis, a Raízen pode levantar até 6,7 bilhões de reais no IPO que começou nesta quarta-feira(21), considerando o ponto médio da faixa indicativa, que vai de 7,40 reais a 9,60 reais por papel. A Raízen, é o braço sucroalcooleiro dos grupos Cosan e Shell. O período de reserva para entrar no IPO da joint venture vai até o dia 2 de agosto e a empresa estreia na B3 três dias depois com o ticker RAIZ4. Se as ações saírem pelo preço máximo e houver demanda suficiente para venda de lotes extras, a oferta pode captar até 10,4 bilhões de reais. O maior IPO já registrado na bolsa brasileira foi o do Santander, em 2009, que levantou 13,2 bilhões de reais. A companhia teve receita líquida de 114,6 bilhões de reais no ano-safra encerrado em março de 2021, o que a coloca entre as cinco maiores empresas do Brasil em receita.
A Raízen conta com 26 unidades de produção de açúcar, etanol e bioenergia. A moagem de cana da companhia poderia aumentar para até 64 milhões de toneladas na safra 2021/22. A oferta é primária, ou seja, todos os recursos serão encaminhados para o caixa da companhia, sem venda de participação dos sócios. A Raízen afirmou que pretende usar os recursos da oferta para construir novas plantas para expandir a produção e as vendas de biocombustíveis. Os planos envolvem, também, investimentos em eficiência e produtividade e na infraestrutura de armazenagem e logística para suportar o crescimento de volume de renováveis e açúcar. O BTG Pactual será o coordenador, junto com o Citi, Bank of America, Credit Suisse, Bradesco BBI, JP Morgan, Santander, XP, HSBC, Morgan Stanley, Safra e Scotiabank.
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