REAJUSTE DOS COMBUSTÍVEIS PARA OS PREÇOS REAIS DE MERCADO SÓ DEPENDE DA POLÍTICA E DA IMAGEM DO GOVERNO LULA
O desgaste do governo e a queda acentuada da popularidade de Lula, principalmente depois da “Crise do Pix”, está levando o presidente a outras decisões cujo o resultado vai leva-lo a mais desgaste ainda. Lula já mostrou fraqueza diante de um presidente Trump duro. O governo quis aproveitar a imagem dos primeiros deportados usando algemas na Era Trump, apelando para os direitos humanos, mas em outros 31 voos também com deportados nas mesmas condições, da Era Binden, calou-se. A pronta resposta do governo americano ao presidente colombiano, que se recusou a receber seus compatriotas, aumentando tarifas e ameaçando cortar o VISA das autoridades colombianas, foi definitivo para que a Colômbia capitulasse e o Brasil também enfiasse a dobrasse a língua para reclamar. Agora, Lula quer insistir em manter os preços dos combustíveis artificiais porque o dólar caiu para R$ 5,94. Na reunião que teve com a Presidente da Petrobrás, Magda Chambriard, ontem (27) em Brasília, pediu que ela segurasse os preços onde estão, evitando aumento do diesel e da gasolina para conter um possível aumento na insatisfação dos caminhoneiros, que poderia turbinar o movimento de insatisfação e até de impechement marcado para o dia 16 de março.
Como o Petronotícias publicou, a diferença nos preços dos combustíveis, apurados por algumas instituições, com centavos a mais ou a menos, ainda é assim:
- A StoneX, a gasolina está 11,2% abaixo da paridade de importação, ou R$ 0,33 por litro. O diesel está com diferença de 23,6%, o equivalente a R$ 0,82 por litro;
- De acordo com o Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), a gasolina da Petrobrás ficou 11,09% abaixo da paridade internacional, ou R$ 0,38 por litro. O diesel 18,7% aquém do preço externo, ou R$ 0,81 por litro;
- Para a consultoria Argus, a defasagem da gasolina da Petrobras está em 8,5%, igual a R$ 0,42 por litro, enquanto o diesel apresenta diferença de 12,2%, ou R$ 0,62 por litro;
- A Associação Brasileira de Importadores de Combustíveis (Abicom) estima a defasagem da gasolina da Petrobrás em 13% (R$ 0,37 por litro) e a do diesel em 24%, ou R$ 0,85 por litro;
- Nos cálculos do Itaú BBA, o preço da gasolina da Petrobrás está 15% abaixo e relação ao importada, enquanto no diesel essa diferença é de 19%.
Magda Chambriard está com a missão de manter este preço e evitar mais desgaste para Lula, que acaba de aceitar um convite do Presidente Vladimir Putin para participar da cerimônia do Dia da Vitória, comemorando o fim da segunda grande Guerra Mundial, em Moscou. Lula vai pra lá com outras intenções políticas mas, ao mesmo tempo, ele vira as costas e dá de ombros para homenagear os nossos Pracinhas, verdadeiros heróis brasileiros, que também participaram da segunda guerra com campanhas vitoriosas na Itália. Lá, eles são melhores reconhecidos do que aqui no Brasil. A favor de Magda, apenas o argumento de que a Petrobrás não está tendo prejuízos, porque importa grande quantidade de diesel e gasolina, tem a sua própria frota para trazer os produtos, barateando o custo, além de conseguir também um preço mais em conta pelo volume importado. Pode não está tendo prejuízo por isso, mas está deixando dinheiro na mesa. E para quem é acionista, deixar de ganhar dinheiro, é perder dinheiro.
E para deixar a situação ainda mais tensa, o Brasil importa diesel da Rússia. Dependendo das negociações entre Trump e Putin pelo fim da guerra da Ucrânia, isso poderá se refletir em “punições” americanas à economia brasileira. Afinal, Lula tem feito tudo ao inverso da política americana: apoia dos grupos terroristas Hamas e Hezzbolah; é amigo dos líderes iranianos, tendo autorizado duas corvetas iranianas aportar no Rio de Janeiro; Tornou-se Persona Non Grata de Israel; apoiou Kamala Harris e, a cereja do bolo, chamou Trump de Nazista. Com todos estes ingredientes, o bolo que está no forno não terá bom sabor. Vamos acompanhar o desenrolar da semana e ver até onde vai os prejuízos de quem importa óleo diesel e gasolina, que compra caro e tem que vender mais barato, para poder vender ou ver o bom senso do mercado voltar a encarnar na maior empresa brasileira. Quem viver, verá.
Interessante é a diferença dos valores list dos da defasagem medida, com a ABICOM líder no maior. Por que? Em relação aos preços internacionais a defasagem é bem menor, pois os valores medidos por todos usa o viciado valor de “importação”, com todos os custos de internação embutidos, que só interessa aos importadores, que nem ao menos uam as referência sobre a fração importada. Como produzimos muito aqui, os preços Petrobras sempre serão menores como também os das outra produtoras no Brasil, nunca cobradas e que podem vender o produto no mercado interno. Basta querer. Com o dólar tendendo a… Read more »