RECEITA DA AUREN CRESCE QUASE 6% E CHEGA À MARCA DE R$ 1,6 BILHÃO NO TERCEIRO TRIMESTRE

A receita  da Auren Energia no trimestre é pra ninguém botar defeito: R$ 1,6 bilhão, um aumento de 5,7% em relação ao terceiro trimestre de 2022. O EBITDA Ajustado foi de R$ 453,2 milhões, 46,4% superior ao mesmo período do ano anterior, com margem EBITDA ajustada de 27,9% – uma expansão de 7,7 pontos percentuais em relação ao terceiro trimestre de 2022. Hoje, ela é uma  das maiores plataformas de geração renovável e de comercialização de energia do Brasil.  Nos nove primeiros meses de 2023, a receita líquida da Auren atingiu R$ 4,5 bilhões, o que representa um crescimento de 4,9% em relação ao reportado no mesmo período do ano anterior. Já o EBITDA Ajustado totalizou R$ 1,3 bilhão, 16,7% acima do mesmo intervalo de 2022, com margem ajustada de 28,7%. Esses resultados foram impulsionados pelo aumento na geração de energia hidrelétrica e eólica no período. Em virtude da maior disponibilidade hídrica, a geração hidrelétrica cresceu 17,7% no terceiro trimestre. A geração eólica consolidada avançou 13,9% no trimestre com a entrada em operação dos complexos eólicos Ventos do Piauí II e III. Em base de ativos comparáveis, houve redução de 10,2% em virtude da baixa disponibilidade de recurso eólico no período, a menor observada desde 2011.

Outro destaque foi o desempenho da Auren Comercializadora que se consolidou como líder de mercado ao longo de 2023, atingindo a marca de 920 clientes e um crescimento de 41,7% no volume de energia comercializada no terceiro trimestre, contribuindo para um aumento de R$ 66,7 milhões no EBITDA da operação. A Auren reiterou, no trimestre, a estratégia de manter níveis de contratação elevados para os próximos três anos, mitigando o risco de exposição a cenários de preços baixos de energia em razão de um cenário hidrológico favorável. “O terceiro trimestre de 2023 refletiu a resiliência e robustez dos nossos ativos, que resultaram em performance acima da média em um trimestre desafiador sob o ponto de vista de recurso eólico, demostrando a importância da diversificação do portfólio tanto em termos de fontes de geração quanto em posição geográfica. O avanço constante nos projetos de geração, a posição de liderança da Comercializadora e a nossa capacidade de entregar resultados nos deixam entusiasmados com as oportunidades de crescimento que temos à frente”, disse Fabio Zanfelice, CEO da Auren.

No terceiro trimestre, a Auren investiu R$ 654,4 milhões em seus projetos de expansão de capacidade de geração. A companhia está desenvolvendo o projeto solar Sol de Jaíba e o projeto híbrido Sol do Piauí – este último em fase avançada de implementação e com entrada em operação comercial prevista para ocorrer ao longo do mês de novembro, de acordo com o planejado. No mesmo período ocorreu a contabilização de R$ 1.037 milhões referente à tributação da indenização da UHE Três Irmãos, o que resultou em um efeito negativo pontual no resultado líquido da companhia levando a um prejuízo de R$ 838,1 milhões no trimestre.