REFINO DA PETROBRÁS CAI EM 6,4% NO PRIMEIRO BIMESTRE
A entrada em operação da Refinaria Abreu e Lima (Rnest) não foi suficiente para compensar as paradas para manutenção da refinaria Landulpho Alves (Rlam), da refinaria de Paulínia (Replan) e da refinaria Duque de Caxias (Reduc), que levaram o primeiro bimestre da companhia a registrar uma redução de 6,4% no volume de petróleo refinado no Brasil, em comparação ao mesmo período de 2014.
As paradas na Rlam (BA) e Replan (SP) ocorreram em janeiro, enquanto, na Reduc (RJ), a interrupção para manutenção foi em fevereiro. Neste período, ainda houve uma explosão na refinaria baiana, que acabou deixando três funcionários feridos. Na refinaria fluminense, o sindicato que representa os funcionários da unidade sustenta que a paralisação foi devido a um desligamento de emergência, já a Petrobrás afirma que a parada foi planejada.
A redução do refino ocorreu em um momento em que a demanda por alguns derivados é menor, ao mesmo tempo em que o mercado ficou favorável para importações de combustíveis, por conta da queda dos preços do petróleo no exterior. Desde 2010 até outubro do último ano, as importações de diesel e gasolina eram praticamente realizadas pela companhia, que comprava os combustíveis por preços mais altos no exterior e os vendia com valores mais baixos no Brasil, parte da política do governo de preservar a inflação.
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