RELATÓRIO ELOGIA AVANÇO DA UNIÃO EUROPEIA NO SETOR ENERGÉTICO
O plano energético da União Europeia avançou bastante na liberdade dos mercados de energia do bloco econômico. Segundo relatório divulgado pela Agência Internacional de Energia (IEA), a liderança global dos europeus na mudança de fonte energética em prol do meio ambiente merece ser elogiada. No entanto, a IEA apontou que apenas uma integração entre os mercados europeus trará uma reforma verdadeira no panorama da energia europeia. O relatório mostra que apenas as regiões do oeste e do norte europeu apresentam verdadeira integração com os meios de energia renováveis. Além disso, os preços fixados e o aumento das sobretaxas e impostos sobre energia verde acabam prejudicando o equilíbrio do mercado como um todo.
Elogiada pela redução da presença de carbono e por assumir uma alteração no mercado de combustíveis automobilísticos, a União Europeia concordou em outubro de 2014 em estudar ações para atingir metas de energia e mudanças contra o aquecimento global até o ano de 2030. Resta agora à UE o desenvolvimento dessas medidas, com novas regras de mercado por um sistema de pouco carbono. No entanto, essa transição não deve ser fácil, já que os setores de eletricidade e de transporte dependem muito de combustíveis fósseis ainda. Isso requer uma reforma no Plano de Negócios de Emissões da União Europeia, indicando investimentos em tecnologias de baixo carbono.
A IEA indica como objetivos para os novos acordos uma maior integração entre mercados, a interação por tecnologias de segurança de energia nuclear, além de uma pontual adesão de métodos de gerência, priorizando uma energia eficiente e de baixo carbono. A diretora executiva da agência, Maria van der Hoeven (foto), destacou que será necessária um pacto muito forte para que as mudanças sejam alcançadas com as diferenças legais entre cada país. Isso, no entanto, não deve representar um cartel. “Para tirar o máximo de diversidade das fontes de energia, e para se direcionar em prol de uma união energética, é melhor que a UE una seus recursos com seu mercado interno de energia, visando assegurar estabilidade e competitividade para a indústria energética”, apontou.
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