RELATÓRIO PREVÊ QUEDA NA PRODUÇÃO DE PETRÓLEO DE XISTO NOS EUA EM MAIO
A Agência Internacional de Energia (EIA, na sigla em inglês) emitiu um relatório afirmando que a produção de petróleo de xisto diminuirá em 57 mil barris por dia em maio. Esta é a primeira vez que a agência prevê uma queda na produção desde que começou a publicar um relatório mensal sobre a produtividade, em 2013.
O petróleo de xisto fez com que os Estados Unidos alcançasse seu maior nível de produção em quatro décadas. No entanto, o fim do crescimento da produção de petróleo nos EUA, pelo menos temporariamente, já foi projetado pelo Goldman Sachs Group. Segundo o grupo financeiro, este recuo é necessário para corrigir um excesso de oferta e reequilibrar os mercados mundiais de petróleo.
As estimativas de produção são baseadas no número de torres ativas em cada campo e nas estimativas sobre sua produtividade. Na segunda semana deste mês, o número de torres de perfuração em funcionamento nos EUA diminuiu em 42 unidades, ficando o número total em 760 unidades, menor quantidade desde 2010.
O período de diminuição na produção coincide com um aumento no processo de petróleo pelas refinarias norte-americanas, que estavam passando por um período de manutenção sazonal. A expectativa é de que o consumo de estoques de petróleo do país alivie um mercado que observou uma queda dos preços de mais de US$ 50 por barril desde junho.
Este alívio, entretanto, pode ser temporário, já que perfuradores dos EUA estão acumulando uma provisão de poços perfurados que eles pretendem fraturar hidraulicamente e ativar assim que uma recuperação nos preços for percebida.
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