RENOVÁVEIS REPRESENTAM MAIS DE 42% DE TODO O CONSUMO ENERGÉTICO NACIONAL EM 2015
As energias renováveis estão cada vez mais presentes no dia a dia do brasileiro sem que ele nem ao menos se dê conta disso. Ano após ano a participação desse segmento na matriz energética brasileira vem aumentando. A expectativa do Ministério de Minas e Energia é que 2015 terminará com 42,5% vindo de fontes renováveis, como a eólica, a solar e a biomassa.
Nos últimos dez anos a participação dessas fontes cresceu 30% em toda a oferta de energia interna, de 2,8% em 2004 para 4,1% em 2014. O cenário, segundo o secretário de Planejamento Energético do Ministério de Minas e Energia, Altino Ventura (foto), afirma que esse cenário az parte da política do Ministério de diversificação da matriz energética brasileira.
“Essa composição de diferentes fontes faz com que o País tenha uma matriz mais limpa, porque ela tem uma participação pequena de emissões dos chamados gases de efeito estufa, que contribuem para as mudanças climáticas no planeta”, declarou.
Se considerarmos apenas a geração de energia elétrica os números são ainda maiores, com mais de 84% da energia elétrica gerada no país através de fontes renováveis, com mais da metade deste número vindo das hidrelétricas, e os 16% restantes a partir de outras fontes.
“A partir dos anos 1970 até o 2000, o Brasil priorizou muito a hidreletricidade. Já temos uma indicação nos próximos 30 anos de que esgotaremos esse potencial. Então é importante que o Brasil desenvolva novas fontes para a produção de energia elétrica dentro da política de diversificar a matriz, o que temos feito nos últimos 15 anos”, acrescentou Ventura.
O aumento na participação das renováveis veio a partir de ações do governo federal através do Banco Nacional de Desenvolvimento (Bndes), que investiu mais de R$ 155 bilhões em forma de financiamento para 769 inciativas de energias renováveis no período de 2003 a 2015.
As eólicas têm especial destaque nessa guinada brasileira de utilização de fontes renováveis. Nos últimos treze anos foram destinados R$ 18 bilhões em financiamentos do Bndes para iniciativas do segmento, alçando o país à décima colocação entre os maiores geradores de energia eólica do mundo, segundo o Ranking Mundial de Energia e Socioeconomia. Até o final de 2015, o setor terá expansão de 62% em relação ao ano passado e irá representar 8,3% da oferta de energia elétrica no país.
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