REPRESENTANTES DA INDÚSTRIA DE PETRÓLEO DEBATEM REFORMA ENERGÉTICA MEXICANA
A reunião de diversos representantes da indústria global de petróleo em um único lugar por quatro dias não pode acontecer sem discussões sobre o setor. Na Offshore Technology Conference, que se encerra nesta quinta-feira (5), diversos painéis, sessões técnicas e debates foram realizados. Na última terça-feira (3) uma das pautas foi a reforma energética implementada no México, em 2013, e como as empresas devem se adequar para este novo momento.
Palavras como adaptar, crescer e integrar foram as mais ditas durante o evento. Executivos que marcaram presença no debate compararam o momento vivido na indústria de petróleo mexicana com mudanças postas em prática no Brasil e no Iraque, por exemplo.
“Os três países tiveram maneiras diferentes de implementar reformas energéticas e de realizar contratações de serviços para o setor. A perfuração offshore tem sido bem baixa no México. Qual é o risco para as empresas prestadoras de serviços e que serão essas empresas de serviços?”, questionou o vice-presidente para Operações Seguras de Perguração da Weatherford, Iain Cook.
O executivo destacou a importância do México fechar todos os pontos da sua reforma energética, deixando claro ao mercado quais os pontos que precisam de mais serviços. Da parte das empresas, será a vez de gerenciar o risco de fazer novos negócios dentro do novo cenário de exploração de petróleo no país.
As coisas mudaram no México”, disse o gerente geral da FMC Technologies no país, Luis Escalante. “Estamos vivendo isso já. Vejo uma grande diferença. A Pemex ainda é o maior cliente, mas isso vai mudar. A própria Pemex também está mudando, especialmente a forma como eles fazem contratos”, destacou.
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