REPSOL PLANEJA REESTRUTURAÇÃO NO BRASIL, MAS NEGA ENTRADA NA ÁREA DE LUBRIFICANTES | Petronotícias




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REPSOL PLANEJA REESTRUTURAÇÃO NO BRASIL, MAS NEGA ENTRADA NA ÁREA DE LUBRIFICANTES

Repsol buildingA Repsol Sinopec Brasil está planejando uma reestruturação em suas atividades no Brasil, com a demissão prevista de cerca de 200 pessoas e a criação de uma área voltada à produção de lubrificantes, enxugando suas operações locais, que devem ser mantidas com uma equipe de apenas 50 funcionários. A informação foi dada por uma fonte do Petronotícias, mas a empresa negou que pretenda modificar o escopo para este fim.

“A Repsol Sinopec Brasil continuará concentrada apenas nas atividades de exploração e produção de petróleo. Não procede a informação a respeito da produção de lubrificantes”, afirmou a companhia em nota.

Apesar disso, as informações obtidas com pessoas a par do processo de mudança indicam que o planejamento já está sendo posto em prática, com a busca por contratações para a formação da equipe destinada ao projeto.

A Repsol nega também que esteja negociando a venda de outros ativos no país, mas reconhece que está passando por uma reestruturação em função da cessão da operação do bloco BM-C-33, na Bacia de Campos, para a Statoil.

“Em função de deixar de ser operadora desse bloco, haverá uma reestruturação da companhia. Porém, este processo ainda está em andamento, de forma que não há uma definição”, afirmou a empresa, que manteve sua participação de 30% na área.

A negociação foi anunciada em dezembro do ano passado, quando as duas empresas fecharam uma série de acordos sobre ativos ao redor do mundo. Além do bloco brasileiro, em que a Repsol apenas cedeu a operação, houve trocas de fatias em ativos no Reino Unido, na Noruega e nos Estados Unidos.

Dentre elas, a Statoil ficou com uma participação de 13% da Repsol na área de Eagle Ford, localizada nos Estados Unidos, tornando-se operadora única do campo, adquirindo ainda uma fatia de 31% no campo de Alfa Sentral, localizado na fronteira marítima entre Reino Unido e Noruega. Já a Repsol ficou com 15% de participação no campo norueguês de Gudrun, onde a Statoil permanecerá como operadora, com participação de 36%.

Além de deter uma fatia do bloco BM-C-33, em fase de avaliação, a Repsol Sinopec participa de dois blocos já em produção (Albacora Leste e BM-S-9), um em desenvolvimento (BM-S-7), e três em exploração (BM-S-50, BM-S-51 e BM-ES-21) no Brasil.

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