RESERVATÓRIOS BRASILEIROS DEVEM ENCERRAR O ANO COM VOLUMES SUPERIORES A 50% | Petronotícias




faixa - nao remover

RESERVATÓRIOS BRASILEIROS DEVEM ENCERRAR O ANO COM VOLUMES SUPERIORES A 50%

itaipu_foto_caio_coronel_2_0A mais recente previsão do Operador Nacional do Sistema (ONS) aponta que os indicadores de Energia Armazenada nos quatro subsistemas do Sistema Interligado Nacional devem encerrar o ano com níveis superiores a 50%. O dado faz parte do boletim do Programa Mensal de Operação, referente a última semana de dezembro. Segundo o levantamento, os cenários prospectivos por região mostram que o Sudeste/Centro-Oeste pode atingir 52,2%. Para o Sul, estima-se que o índice seja de 81,7% no próximo dia 31. Para o Nordeste e o Norte, as projeções são de 65,2% e 63,3%, respectivamente.

O boletim informa ainda que os cenários para a Energia Natural Afluente (ENA) indicam afluências acima de 90% da Média de Longo Termo (MLT) em todo o país. A projeção mais elevada é para o subsistema Norte: 147% da MLT. Para o Sudeste/Centro-Oeste, o indicador é de 90% da MLT. Os subsistemas Nordeste e o Sul, nesta ordem, podem registrar ENA de 94% e 107% da MLT. Para lembrar, a ENA é a quantidade de água recebida por uma usina hidrelétrica que pode ser transformada em energia.

Por fim, o ONS projetou ainda que a carga no Sistema Interligado Nacional deve ter queda de 1,6% (69.364 MWmed). Os submercados Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Nordeste também apresentam cenário semelhante, com reduções de 2,9% (38.977 MWmed), de 2,3% (12.333 MWmed) e de 1,6% (11.503 MWmed), respectivamente. Apenas o Norte tem uma estimativa de crescimento na carga: 8,9% (6.551 MWmed).

Para as previsões de carga, foram consideradas como premissas o comportamento da demanda de energia observado nos anos anteriores nas semanas do Natal, bem como as sinalizações meteorológicas para o período. Vale destacar ainda que houve uma redução significativa de temperaturas nas capitais do Sudeste/Centro-Oeste e do Sul, em relação às primeiras semanas operativas do mês. Este é um dos fatores que pode justificar a desaceleração da carga nesses subsistemas”, finalizou o ONS.

Deixe seu comentário

avatar
  Subscribe  
Notify of