REUNIÃO DA OPEP FRUSTRA EXPECTATIVAS E PRODUÇÃO DEVE SER MANTIDA NO MESMO PATAMAR
Os investidores do mercado internacional sonham há meses com que saia alguma nova postura dos países da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEC, na sigla em inglês), na direção de congelamento ou redução da produção, para que os preços das commodities ganhem novas altas, mas ainda não foi dessa vez.
Novamente, os mandachuvas globais da indústria, liderados pela Arábia Saudita, optaram por continuar no mesmo rumo em que já vinham caminhando, com a alta produtividade em curso. O resultado dessa política, apesar de reduzir a margem de lucros em relação a outros anos, tem dado resultados para os grandes produtores que contam com custos operacionais baixos, como é o caso da maioria dos países do Oriente Médio.
Em contrapartida, outras regiões que vinham crescendo exponencialmente, como o shale nos Estados Unidos e o petróleo das areias betuminosas do Canadá, foram duramente impactados com a nova realidade e os níveis exploratórios nessas áreas caíram drasticamente.
Com a nova reunião desta semana, a cotação do barril de petróleo do tipo Brent teve queda de 1,3%, para US$ 49,09.
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