REUNIÃO EM BRASÍLIA ESTA TARDE PODERÁ DEFINIR PARA LULA UM LUGAR NA HISTÓRIA: SALVADOR OU COVEIRO DO PROGRAMA NUCLEAR DO PAÍS

Enquanto isso na Eletronuclear, sindicalistas estão resistindo ao temporal de demissões, alegando que as pessoas escolhidas são profissionais  altamente qualificadas, com treinamento para atuarem e fazer frente a qualquer situação de emergência. O trabalho altamente criterioso e o ambiente precisa estar estável para poder funcionar. Não há transparência no plano de demissões e não foi discutido com os sindicatos. A expectativa dos sindicalistas é que não haja uma mobilização para se deflagrar uma greve geral no complexo nuclear.

Bispo, homem de Alexandre Silveira, conhecido também como O Encrenqueiro

Em uma entrevista ao jornal O Dia, o presidente Raul Lycurgo disse que os desentendimentos com o executivo da Wano, Jerome Dagois, era fake news. Ou ele está sendo enganado por seu diretor administrativo, Sidney Bispo, ou não tem ideia do que acontece na empresa em que ele é o responsável por estar na presidência. Bispo está mais para Coroinha do que outra coisa. É o homem das confusões, do Assédio Moral. A discussão com Jerome foi exatamente com ele. O grupo da Wano voltará para uma nova inspeção no final do mês.  A Wano (World Association of Nuclear Operators) é uma organização internacional que reúne todas as empresas e países do mundo, e tem por objetivo atingir os mais altos padrões possíveis de segurança nuclear e a excelência no desempenho operacional. Essas visitas são trimestrais. A próxima acontece no dia 26 de fevereiro, quando o executivo da Wano Jerome Dagois, estará no complexo nuclear de Itaorna, em Angra.

O Petronotícias recebeu esta carta em nome da Eletronuclear como resposta:

A ELETRONUCLEAR S.A. tomou conhecimento que, no dia 17 de fevereiro de 2025, o portal PETRONOTÍCIAS (www.petronoticias.com.br) veiculou matéria, sob o título “Reunião em Brasília esta tarde poderá definir para Lula um lugar na história: salvador ou coveiro do programa nuclear do país”, disponível no link indicado na nota de rodapé abaixo1, na qual promove uma série de acusações extremamente graves contra a empresa notificante e seus diretores, destituídas de qualquer embasamento probatório e checagem prévia, com a finalidade de causar sensacionalismo, que ultrapassam o dever de informar.

A referida matéria, assim como várias outras publicadas por este Portal de notícias, ultrapassou o direito à crítica e transbordou na ofensa à honra objetiva da ELETRONUCLEAR S.A. e honra subjetiva de seu Presidente, Sr. Raul Lycurgo, e de seu Diretor Administrativo, Sr. Sidnei Bispo. 1 https://petronoticias.com.br/reuniao-em-brasilia-esta-tarde-podera-definir-para-lula-um-lugar-nahistoria-salvador-ou-coveiro-do-programa-nuclear-do-pais

Segue abaixo transcrito trecho pertinente, e devidamente destacado, da matéria publicada no dia 17 de fevereiro de 2025:

“[…] Em uma entrevista ao jornal O Dia, o presidente Raul Lycurgo disse que os desentendimentos com o executivo da Wano, Jerome Dagois, era fake news. Ou ele está sendo enganado por seu diretor administrativo, Sidney Bispo, ou não tem ideia do que acontece na empresa em que ele é o responsável por estar na presidência. Bispo está mais para Coroinha do que outra coisa. É o homem das confusões, do Assédio Moral. A discussão com Jerome foi exatamente com ele”

Para ilustrar a referida matéria, o portal Petronotícias colacionou ainda a imagem do Sr. Sidnei Bispo, acompanhada de legenda de grave potencial ofensivo, abaixo transcrita:

“Bispo, homem de Alexandre Silveira, conhecido também como O Encrenqueiro”. Observa-se que a matéria opta por explorar narrativas inverídicas, em evidente tentativa de gerar repercussão, conflito e engajamento, em detrimento da divulgação ética, responsável e precisa das informações.

Estas graves afirmações extrapolam os limites da liberdade de pensamento, manifestação e informação jornalística, dando ensejo a imediato direito de resposta para realização da devida retificação.

Neste ponto, vale destacar o art. 12, do Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros, segundo o qual: “O jornalista deve: I – ressalvadas as especificidades da assessoria de imprensa, ouvir sempre, antes da divulgação dos fatos, o maior número de pessoas e instituições envolvidas em uma cobertura jornalística, principalmente aquelas que são objeto de acusações não suficientemente demonstradas ou verificadas” e “III – tratar com respeito todas as pessoas mencionadas nas informações que divulgar”

Insta frisar, ainda, que as afirmações lançadas na matéria veiculada pelo portal PETRONOTÍCIAS, dado o seu caráter inquestionável e dolosamente ultrajante, podem também acarretar sanções judiciais de aspecto penal, haja vista caracterizarem crimes contra a honra, previstos nos arts. 138 a 140, do Código Penal Brasileiro.

Noutro giro, não se pode perder de vista que o art. 2º, da Lei nº 13.188/2015, em consonância com o art. 5º, V, da Constituição Federal, assegura o direito de resposta e/ou retificação, gratuito e proporcional ao gravame realizado, a todos aqueles, pessoas físicas e/ou jurídicas, atingidos por matéria ou conteúdo ofensivo divulgado.

Destarte, ELETRONUCLEAR S.A. requer lhe seja assegurado o direito de resposta, no prazo de 7 (sete) dias, contado do recebimento desta notificação, por meio de publicação da nota em anexo, no mesmo link em que foi publicada a matéria que a ensejou, assim como nos mesmos canais de divulgação em redes sociais (“X”, LinkedIn, Instagram etc), com o mesmo destaque, publicidade, periodicidade e dimensão, como assegurado pelos arts. 4º, inciso I, e 5º, da Lei nº 13.188/2015, sob pena de adoção das medidas judiciais pertinentes, sem prejuízo da propositura de ação para reparação dos danos morais sofridos.

Além disso, como medida preventiva, visando combater a desinformação à população, solicita-se que a ELETRONUCLEAR S.A. seja instada a se manifestar antes da veiculação, por parte do notificado, de qualquer conteúdo calunioso e injurioso envolvendo a empresa e seus diretores, assim garantindo o regular exercício de defesa e esclarecimento dos fatos, sob pena de responsabilização jurídica por danos à sua honra e reputação.”