REUNIÃO ENTRE O MINISTRO MOREIRA FRANCO E EMPRESAS INTERNACIONAIS DA ÁEREA NUCLEAR ABRE PORTAS PARA A RETOMADA DE ANGRA 3
A reunião entre o Ministro Moreira Franco, das Minas e Energia, e as grandes empresas internacionais interessadas em dar prosseguimento ao projeto de Angra 3, pode ser considerada como muito boa. E durou até mais do que o previsto, cerca de uma hora e meia. O ministro quis conhecer todos os detalhes a fundo e se mostrou determinado a resolver o assunto, alem de se comprometer a solucionar os entraves da dívida da Eletronuclear com o BNDES e a Caixa Econômica Federal, após aprovação da MP 814/2017. A comissão estará reunida durante toda esta tarde (8) na Câmara dos Deputados discutindo vários temas, entre eles a previsão do reajuste para R$ 380 reais o custo do Mw/h da energia nuclear que será gerada pela Usina de Angra 3, a partir de 2026, quando deverá entrar e operação.
A última reunião de segunda-feira foi entre o Ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, o presidente da Associação Brasileira para Desenvolvimento de Atividades Nucleares (Abdan), Celso Cunha, e o Diretor-Presidente da Eletronuclear, Leonam Guimarães. O tema foi a participação do setor privado no Programa Nuclear Brasileiro. A ABDAN se posicionou favoravelmente à revisão na tarifa de Angra 3, em coerência com a proposta que fez no relatório da MP 814/2017. O impacto nas contas de energia será, provavelmente, menor do que 1%, em 2026, e que o custo de uma geração a gás é muito maior. Celso Cunha disse que: “O fato é que pagamos uma fortuna pela energia emergencial, gerada pelas térmicas. Quando elas entram em atividade, o custo da energia fica muito maior”.
Na reunião estiveram presentes o Vice-Presidente Brasil e América Latina da francesa Framatome, André Salgado; do Vice-presidente na América Latina da norte-americana Westinghouse Electric Brasil, Carlos Leipner; do Presidente da russa Rosatom América Latina, Ivan Dybov; do Diretor no Brasil da chinesa CNNC, Norman Gao; do Diretor da franco-brasileira AF Consult, Orpet Peixoto; do Diretor de Desenvolvimento da francesa EDF, Vakisasai Ramany; do secretário Executivo do Ministério, Márcio Félix; do Assessor Executivo da Eletronuclear, Jota Junior; e do consultor legislativo da Câmara, Wagner Tavares e do deputado Júlio Lopes.
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