RIO INNOVATION WEEK FAZ SUCESSO E ATRAI EMPREENDEDORES, EMPRESÁRIOS E POLÍTICOS NO JOCKEY CLUBE
A Rio Innovation Week está mexendo com o mercado e atraindo centenas de pessoas diariamente desde quinta-feira (13) ao Jockey Club do Rio de Janeiro. Se você ainda não foi, não perca a oportunidade. Ela termina amanhã (16). O Senador Flávio Bolsonaro, um dos líderes do governo, foi conhecer de perto o maior VANT brasileiro, o Atobá, construído pela Stella Tecnologia, com o objetivo proporcionar serviços como monitorar a Amazônia, o gigantesco litoral brasileiro, o pantanal mato-grossense, as fronteiras, segurança das cidades, linhas de transmissão, plataformas petrolíferas brasileiras etc. O avião desenvolvido durante cinco anos, tem autonomia de 28 horas e seu custo é infinitamente inferior aos concorrentes internacionais. O Presidente da Stella Tecnologi, Gilberto Buffara Júnior (na foto, ao lado esquerdo do Senador Flávio Bolsonaro), ficou feliz com a visita ao estande da Stella Tecnologia: “Realmente foi uma visita importante por se tratar de um senador influente que pode levar a nossa mensagem ao governo. O Atobá já é uma realidade e pode contribuir muito com as seguranças estruturais do país”.
São mais de 500 palestrantes convidados, mil startups confirmadas e 500 micro ou pequenos negócios em exposição, divididos em 15 palcos com centenas de atividades. O Sebrae vai injetar R$ 23,7 milhões para projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) de startups. O Sebrae e a Embrapii vão apoiar financeira e tecnicamente o desenvolvimento de 180 projetos focados em ciência, inovação e tecnologia. A expectativa neste novo ciclo é que as empresas arquem com apenas 20% dos investimentos em projetos de solução nas mais diversas áreas. Pesquisas recentes do Sebrae mostram que acesso a crédito é uma das principais dores para os empreendedores do país. Em junho de 2020, em um dos piores momentos da pandemia, por exemplo, 83% dos negócios ouvidos pelo estudo necessitavam de empréstimos, desse total, apenas 9% haviam conseguido.
Segundo o secretário de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos da Costa (foto à esquerda), um dos objetivos prioritários do governo é fazer do Brasil um país livre e próspero, no que tange a criação de novos negócios: “Estamos trabalhando para que o Brasil tenha mais empresas inovadoras e mais negócios. Ações como aprovação do Marco Legal das Startups e as compras públicas facilitadas mostram que estamos transformando o país no maior celeiro de startups do mundo”.
Com objetivo de desburocratizar e fomentar o processo de criação de empresas de base tecnológica, o Inova Simples também marcou a programação no Rio Innovation Week. Instituído pela Lei Complementar nº 167, de 24 de abril de 2019, o Inova Simples é uma estratégia que permite a criação de CNPJ de forma simples, rápida e segura.
Além de ter um rito simplificado para inscrição empresarial, a obtenção de um CNPJ permite à empresa inscrita no Inova Simples mais facilidades de acesso a crédito perante instituições financeiras, comercialização dos produtos e/ou serviços em caráter experimental, e outras facilidades resultantes da formalização do negócio. O Inova Simples ainda viabiliza que o exame dos pedidos de patente ou registro de marca perante o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) sejam realizados em caráter prioritário.
Bruno Quick (foto à direita) afirmou que a desburocratização é uma pauta constante para o Sebrae, pois impacta diretamente na qualidade de vida dos donos de micro e pequenos negócios. “Estamos trabalhando, sem parar, para desmistificar e facilitar o acesso à inovação. Toda a parte de abertura de empresas, remover barreiras, permitir e estimular a criatividade nós incentivamos e facilitamos. Para se ter ideia, há algum tempo, para abrir uma empresa nesse país a pessoa esperava 136 dias. Hoje, já temos estados que abrem instantaneamente, em poucos cliques.”
A importância do setor energético no processo de descarbonização da economia, aliada a necessidade de investimentos em tecnologia e inovação e a integração com empresas e startups. A diretora executiva Corporativa do IBP, Cristina Pinho (foto à esquerda), destacou a necessidade de direcionar investimentos em P&D, gerenciar a demanda de energia e promover a atuação conjunta de empresas, indústria e sociedade no processo de transição energética. Cristina reforçou o papel que os combustíveis fósseis terão na sustentação da transição energética global: “Não é possível a transição energética sem o fóssil. Não adianta querer eliminar a oferta agora. Temos de tratar da demanda e ter investimentos fortes em tecnologia. O fóssil garante segurança energética e receita para investimento em tecnologia para o processo de descarbonização”, disse a executiva, ressaltando que somente 40% das necessidades tecnológicas para a transição estão disponíveis. O restante, diz, encontra-se em projetos-piloto ou em desenvolvimento.
Karine Fragoso (foto à direita), diretora-geral da ONIP e gerente de óleo e gás da FIRJAN, compartilha de uma visão semelhante e destaca o potencial do gás natural na transição energética brasileira, diante da enorme oferta oriunda das reservas do pré-sal: “Sabemos o que precisamos fazer nessa transição. Temos de falar sobre integração energética, pauta antiga no nosso mercado. Quando olhamos para o gás e outras energias, a necessidade de fazer a integração das fontes é fundamental. Olhamos com visão de oportunidade”. O evento, que tem o objetivo de impulsionar negócios, gerar novas oportunidades e conectar setores e investidores, contará ainda com a participação de Fernanda Delgado, diretora executiva corporativa do IBP, em um painel sobre as transformações do setor de energia no dia 16,amanhã, domingo, às 11 horas.
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