RIO PIPELINE COMEÇA NESTA TERÇA DEBATENDO DESAFIOS E OPORTUNIDADES PARA O MERCADO BRASILEIRO DE DUTOS
A indústria de dutos do Brasil se reunirá nesta semana no Rio de Janeiro para debater o futuro e os desafios do setor. Nesta terça-feira (2), começa na capital fluminense a Rio Pipeline 2019, com uma extensa programação de painéis de discussão sobre a malha dutoviária brasileira. A sessão de abertura contará com o presidente da Transpetro, Antonio Rubens Silvino, que participará de um debate sobre as perspectivas para a indústria mundial de dutos, destacando a visão das operadoras. Outro tema que deve ganhar destaque é a segurança no transporte dutoviário, por conta da escalada no número de casos de furtos de combustíveis no Brasil nos últimos anos.
Para discutir o assunto, um painel vai reunir o Gerente Executivo de Proteção de Dutos da Transpetro, Marcelino Guedes, o presidente do Pipeline Research Council International (PRCI), Cliff Johnson, e outros especialistas para destacar as tecnologias desenvolvidas pela indústria de dutos para a garantia da segurança operacional das linhas, mitigando possíveis impactos à sociedade e ao meio ambiente. Só para se ter ideia, a incidência de furtos de dutos da Petrobrás aumentou de 72 ocorrências em 2016, para 261 no ano passado, um crescimento de mais de 250%.
Em meio a tantos painéis de debate, um dos temas que pode surgir durante as discussões é a necessidade de estudos para avaliar a viabilidade de novos métodos de construção de gasodutos no país. No caso dos dutos aparentes, por exemplo, existem algumas vantagens competitivas como os menores custos de construção e a maior facilidade de monitoramento. Porém, não existem ainda no Brasil pesquisas ou documentos que analisam a possibilidade da instalação dessas linhas. “A necessidade de se discutir isso é mais do que urgente. Nós estamos ultrapassados. O Brasil ainda não tem estudos para comparar a malha aparente e a enterrada. Esses estudos nunca foram feitos. Não existe uma linha técnica em toda a documentação brasileira”, alerta o presidente da Liderroll, Paulo Fernandes.
O executivo foi o primeiro a levantar esse debate no Brasil, levando o tema para ser discutido na Agência Nacional do Petróleo (ANP) e no Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP). “Como podemos comparar os dutos enterrados com os aparentes se não há estudos. São necessários dados comparativos sério para avaliar a viabilidade dos dutos aparentes”, complementou.
Enquanto a conferência debate os assuntos relacionados à indústria, a parte de expositores da Rio Pipeline promete apresentar ao mercado as novidades preparadas para o segmento de dutos. A Odebrecht Engenharia e Construção (OEC), por exemplo, vai mostrar seu acervo de 5 mil quilômetros na construção de dutos. A OEC contará com um estande de 24 m², onde os visitantes poderão conhecer mais sobre a operação de montagem dos dutos com um simulador de pipelayer (tipo de guindaste adaptado a uma escavadeira).
A Rio Pipeline 2019 será realizada até a próxima quinta-feira (5) e contará com quatro plenárias, 14 fóruns, três almoços-palestras e 45 expositores. O evento também terá a apresentação de 270 trabalhos, de 14 países, produzidos por 1.180 autores.
Prezados amigos; Olhem esta matéria de hoje no link abaixo ! Eu, há mais de 10 anos levantei está bandeira sozinho ! Um país como o Brasil, de dimensões continentais com uma necessidade vital de interligação energética e de produtos, sequer a nossa comunidade de engenharia dutoviária possui qualquer número comparativo entre as metodologias de dutos enterrados e dutos aparentes. Não existe nenhum regulamento ou normas atualizadas e desatualizadas para COMPARAREM, nortear ou fiscalizar os dutos aparentes. No Brasil, ninguém nunca olhou para isso! Imagine que do dia para noite, por um motivo qualquer, sejamos obrigados a construir um… Read more »
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