ROBERTO CASTELLO BRANCO DIZ QUE VENDA DE REFINARIAS SERÁ FECHADA NESTE ANO E REBATE CRÍTICAS SOBRE CAPACIDADE DE REFINO OCIOSA
A Petrobrás espera concluir ainda neste ano a venda de oito de suas refinarias, como parte do compromisso da empresa de abrir o mercado e atrair a entrada de investidores privados. Segundo o presidente da empresa, Roberto Castello Branco (foto), há propostas para todas as unidades.
No planejamento da companhia, a ideia é fechar os acordos de venda até o final de 2020 e concluir as operações no ano seguinte. “Ficamos felizes com as propostas, recebemos muitas propostas por cada uma das refinarias. Nenhuma delas ficou órfã“, disse na manhã desta quinta-feira (20), durante teleconferência com analistas para detalhar o resultado anual da petroleira.
Para lembrar, a empresa está vendendo as seguintes refinarias: Abreu e Lima (RNEST), Landulpho Alves (RLAM), Presidente Getúlio Vargas (REPAR), Alberto Pasqualini (REFAP), Gabriel Passos (Regap), Isaac Sabbá (Reman), Unidade de Industrialização do Xisto (SIX) e Lubrificantes e Derivados de Petróleo do Nordeste (Lubnor).
Mais tarde, durante entrevista coletiva na sede da companhia, no Rio de Janeiro, Castello Branco voltou a falar das refinarias e rebateu as críticas de que a Petrobrás estaria subutilizando o seu parque de refino. “Muitas pessoas ainda no Brasil acusam a Petrobrás de ter capacidade ociosa no refino. Em 2013, tivemos o ano de utilização máxima das refinarias – 95%. E foi no ano de 2013 que a Petrobrás mais perdeu dinheiro com refino”.
A diretora de refino e gás natural da Petrobrás, Anelise Lara, explicou que a empresa não pode trabalhar com um alto poder de refino quando os preços dos derivados estão menores do que o de petróleo cru. “Hoje, os derivados escuros, óleo combustível com baixo teor de enxofre e bunker de navios estão bem valorizados. Então, hoje é vantajoso produzir mais essas correntes escuras”, acrescentou.
A executiva ainda disse que o fator de utilização médio das refinarias em 2019 foi de 79% e, em 2018, o índice chegou a 77%. “Em janeiro passamos, de 80%. Tudo isso depende das condições de mercado. Não adianta querer e ter fator de 95% e produzir derivados a preços inferior ao do petróleo cru”, completou.
Castello é um extrativista do século passado. As bombas d Cale são seu reflexo. É gente do cartel impirtador de derivados. e fertilizantes nitrogenados. O Brasil já foi exportador de gasolina e glp, mas não com esta gente. Não sabe o que é ma
is REFINARIAS,mais oleodutos,mais fertilizantes. Nem Boldonaro.