ROSATOM APRESENTA EM FÓRUM INTERNACIONAL OS BENEFÍCIOS DE UMA USINA NUCLEAR FLUTUANTE PARA LOCAIS LONGÍQUOS
A Rosatom está oferecendo aos potenciais compradores de centrais nucleares flutuantes (FNPPs) um conceito pronto para uso em que os clientes não precisam se envolver em sua construção e operação. O Diretor Geral Adjunto da Rosatom para Engenharia Mecânica e Soluções Industriais, Andrey Nikipelov, forneceu detalhes no XIII Fórum Internacional “Ártico: Presente e Futuro” em São Petersburgo: “O conceito pressupõe que não vendemos unidades de potência como algo separado. Vendemos a eletricidade gerada nas unidades flutuantes. Para o cliente, isto significa que não importa onde e como a unidade é construída. O cliente não participa da sua construção. A construção, o carregamento de combustível e a subsequente operação da estação são fornecidos pela Rosatom.”
A unidade seria transportada até o local de instalação, onde seria utilizada pelo tempo que a campanha de combustível permitir. Dependendo da capacidade e localização, isso varia de cinco a 10 anos. Depois disso, a unidade retornaria ao estaleiro russo para reabastecimento e reparos necessários a médio prazo. Durante este período, seria instalada uma unidade flutuante de reserva para o cliente e o fornecimento de eletricidade e/ou calor seria ininterrupto. “A tampa do reator nunca é aberta no local de operação, o que significa que não há necessidade de qualquer infraestrutura relacionada com a garantia da recarga do combustível nuclear”, enfatizou Nikipelov.
O fórum foi organizado pela “Associação de Exploradores Polares” inter-regional com o apoio e participação do Conselho da Federação, da Duma Estatal, do Ministério para o Desenvolvimento do Extremo Oriente e do Ártico, do Ministério das Relações Exteriores da Rússia e outros relevantes ministérios e departamentos. O parceiro geral do fórum foi o PJSC MMC Norilsk Nickel e o patrocinador oficial foi o VTB Bank. A Rosatom já tem um FNPP operando em Pevek, em Chukotka, com outros em construção, o Akademik Lomonosov (foto), que começou a fornecer energia e calor em 2020. Mais quatro serão adicionados em breve para fornecer energia à Planta de Mineração e Processamento de Baimsky. Para o interior da Amazônia, poderia ser uma alternativa.
A Russia é um país instável, então não é impossível visualizar um futuro cheio dessas barcaças abandonadas e afundadas por ai cheias de produtos radioativos.
Seguro é o Japão, nunca ouviram falar de tsunamis, e construíram um usina nuclear “castelo de cartas”.
Justamente por serem “móveis” esse “gerador nuclear” russo é o ideal para países “pobres” em recursos energéticos e ou aonde a região seja geograficamente difícil de se eletrificar.
Acho que atualmente a Rússia é um país mais estável que os EUA.
No entanto eu defendo as pesquisas e o desenvolvimento das usinas de Tório, que são muito mais seguras que as usinas de urânio ou plutônio. Embarcações como essa com usinas de Tório seriam extremamente segura, versáteis e eficientes.