SÃO PAULO E MINAS GERAIS CONCENTRAM O MAIOR NÚMERO DE TRABALHADORES DO SETOR DE METALURGIA
São Paulo e Minas Gerais concentram o maior número de trabalhadores na Metalurgia, que celebram seu dia neste domingo (21). Nesses dois Estados eles somam 919.156, mais da metade do total de 1.686.156 registrados na Relação Anual de Informações Sociais 2017. Eles profissionais são funileiros industriais, serralheiros, encarregados de acabamento de chapas e peças de metal, operadores de bobinadeira de tiras a quente e de cabine de laminação, entre outras ocupações existentes na Indústria da Metalurgia. Mais da metade se concentra em São Paulo, com 725.126 empregados no setor, e Minas Gerais, com 194.030. Categoria com um número bastante expressivo de trabalhadores envolvidos cotidianamente em atividades consideradas de alto risco. Aproveitando a data, a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia alerta para a importância do atendimento às exigências relacionadas à segurança dos trabalhadores.
A Norma Regulamentadora (NR) 12 é uma das principais referências para esse segmento econômico. Essa NR regulamenta uma série de requisitos de segurança para máquinas e equipamentos, treinamentos para os empregados, análises de risco, dispositivos de segurança e monitoramento das zonas de risco, entre outros pontos. Empregadores e empregados devem estar atentos às medidas de segurança para reduzir acidentes. “De um modo geral, as maiores preocupações dizem respeito à proteção no uso e na manutenção das máquinas e a aspectos ligados à ergonomia, que impactam o risco de transtornos osteomusculares [LER/Dort] e mentais, sobretudo a ansiedade e depressão”, informa o auditor-fiscal do Trabalho da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho Jeferson Seidler. “Na metalurgia pesada, a exposição a substâncias químicas e ao calor também são importantes”, acrescenta. Seidler, que é médico do Trabalho, assinala que ainda são frequentes entre os metalúrgicos lesões graves como as fraturas e amputações ao nível do punho ou da mão, com, respectivamente, 3.690 e 428 casos registrados em 2018, em apuração preliminar das Comunicações de Acidentes de Trabalho (CATs) emitidas.
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