SÃO PAULO REGISTROU RECORDE DE GERAÇÃO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS
O Balanço Energético do Estado de São Paulo referente a 2016, publicado pela Secretaria de Energia e Mineração mostra que pela primeira vez desde 1980 – quando foram iniciados os levantamentos, a participação das energias renováveis na matriz energética paulista atingiu a marca de 60,8%. Até então a maior marca registrada havia sido em 2009, quando as energias renováveis somaram 59,1% da matriz paulista. O menor índice ocorreu em 1981 com apenas 33,4% de fontes limpas. Em 2015 as energias renováveis representaram 58% do consumo. São consideradas fontes renováveis de energia os biocombustíveis (etanol, biodiesel), a geração hidráulica, a termoeletricidade a partir da biomassa (cana-de-açúcar e resíduos florestais) e a geração eólica e fotovoltaica. A redução no consumo dos derivados de petróleo e de carvão mineral, principalmente no setor siderúrgico, colaborou com o aumento da participação das renováveis.
A produção de gás natural no período avançou 17 vezes, o consumo de eletricidade apresentou um aumento de 11,7%, e a oferta de etanol cresceu 28,5%. Com o maior parque fabril da América Latina e mais de 45 milhões de habitantes, o Estado de São Paulo consumiu 27% de toda a energia utilizada no Brasil em 2016. A participação do Estado no consumo nacional de derivados de petróleo ficou em 23%. Já o uso de insumos energéticos renováveis teve a participação de 59% do bagaço de cana, 42% do etanol e 28% da eletricidade.
O secretário de Energia e Mineração, João Carlos Meirelles, disse que
“Entre os principais fatores que garantiram o aumento do índice de renovação da matriz em relação ao ano anterior estão a retomada das chuvas, que causaram o desligamento das térmicas a gás, a diminuição da atividade econômica em decorrência da crise e a estabilidade do setor sucroalcooleiro”
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