SBM AVANÇA NA CONSTRUÇÃO DE FPSOS PARA O BRASIL, MAS SENTE IMPACTOS DA CADEIA DE ABASTECIMENTO

sbmCom uma carteira importante de projetos para o mercado brasileiro, a SBM Offshore está avançando na construção de três FPSOs para o país. Apesar de ainda enfrentar desafios logísticos causados pela pandemia de covid-19, a companhia holandesa conseguiu dois marcos importantes nas obras dos navios-plataformas Almirante Tamandaré (Búzios 6) e Alexandre de Gusmão (Mero 4). No entanto, a empresa revelou que os andamentos dos trabalhos no FPSO Sepetiba (Mero 2) sofreram alguns impactos.

O projeto foi impactado tanto pelo ambiente da cadeia de abastecimento quanto pelos desafios no estaleiro. Um plano de mitigação específico foi implementado e sua eficácia será testada nos próximos trimestres”, declarou a companhia. Entre os desafios citados pela SBM em meio à pandemia, estão viagens e restrições logísticas, inflação de preços de materiais e serviços, fechamentos de estaleiros e restrições de capacidade de fornecedores e estaleiros.

A campanha de levantamento dos módulos dos topsides [do FPSO Sepetiba] começou no estaleiro na China e o projeto visa o primeiro óleo em 2023”, completou. O FPSO será interligado a até 16 poços e terá capacidade de processar até 180 mil barris de petróleo por dia e 12 milhões de m³/dia de gás. Ele irá operar em profundidade d’água média de 2.100 metros.

Enquanto isso, a fabricação dos topsides para o FPSO Almirante Tamandaré está progredindo conforme o planejado, segundo a SBM. As obras do topside da unidade estão sendo desenvolvidas no Brasil. O marco do batimento da quilha do casco já foi alcançado. O projeto continua tendo como meta o primeiro petróleo no segundo semestre de 2024.

Por fim, a companhia holandesa afirmou também que a construção do casco do FPSO Alexandre de Gusmão alcançou o primeiro marco de corte de aço no terceiro trimestre deste ano. “A construção do FPSO está progredindo conforme o planejado, com o primeiro óleo esperado para 2025”, concluiu a SBM.

O FPSO Almirante Tamandaré terá capacidade de processamento de 225 mil barris de óleo e 12 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia. Será a maior plataforma para produção de óleo e gás já instalada no Brasil. Já o FPSO Alexandre de Gusmão será capaz de processar 180 mil barris de óleo e 12 milhões de m3 de gás por dia.

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