SBM NÃO PARTICIPARÁ DE CONCORRÊNCIAS DA PETROBRÁS ATÉ O FIM DAS INVESTIGAÇÕES SOBRE IRREGULARIDADES EM CONTRATOS | Petronotícias




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SBM NÃO PARTICIPARÁ DE CONCORRÊNCIAS DA PETROBRÁS ATÉ O FIM DAS INVESTIGAÇÕES SOBRE IRREGULARIDADES EM CONTRATOS

Graça FosterTirando o impacto da declaração sobre a SBM, o depoimento de Graça Foster na CPI do Senado foi o que se costuma dizer, mais do mesmo.  As mesmas perguntas, as mesmas respostas.  Novidade mesmo foi a  revelação de que a SBM Offshore, que está  sendo investigada pela Petrobrás sob a acusação de pagar   propinas para firmar contratos, não poderá participar de nenhuma licitação na estatal  até o fim do processo.  A companhia, que tem sede em Mônaco, está suspensa da lista de convidados para participar de concorrências. Por outro lado, a companhia brasileira já havia adiado a entrega das propostas para a construção dos FPSOs Tartaruga Verde e o Piloto de Libra, antes prevista para o dia 13 de junho, para 14 de julho, o que poderá garantir a participação da empresa européia. Os navios FPSOs da SBM produzem quase 30 % do petróleo brasileiro extraído das bacias de Campos e Santos.

Graça Foster também voltou a dizer, na CPI, que a compra da refinaria de Pasadena não foi positiva se analisada sob as condições de hoje. “Lá atrás foi considerado um bom negócio. Hoje, é um negócio de baixo retorno potencial de investimentos. Com a decisão de fazer refino no Brasil, com a descoberta do pré-sal e com o mercado interno crescente, aquela aquisição não seria prioridade”, explicou. Ela ainda argumentou que há a possibilidade de a compra se tornar interessante, mas admitiu que o negócio não seria feito novamente com as projeções e estratégias atuais.

Graça confirmou a versão apresentada pele ex-presidente Sérgio Gabrielli e pelo ex-diretor da área internacional Nestor Cerveró, segundo a qual o resumo executivo em que o Conselho de Administração se baseou para aprovar a aquisição de Pasadena não continha as cláusulas Put Option e Marlim, consideradas importantes para o negócio. Assim como Cerveró e Gabrielli, ela eximiu a presidente Dilma Rousseff de responsabilidade na compra da refinaria de Pasadena. “A responsabilidade é da diretoria da Petrobrás, que fez uma apresentação ao Conselho de Administração. Todos nos manifestamos 100% favoráveis à aquisição”, disse.

A executiva admitiu ainda que a P-62 saiu do estaleiro com o sistema de amarração incompleto, procedimento que foi realizado na locação, mas tratou de negar que plataformas da empresa tenham sido lançadas ao mar incompletas. De acordo com sindicalistas, plataformas são inauguradas inacabadas e depois finalizadas em mar por pressão política, para melhorar o saldo da balança comercial e evitar que paralisações dos funcionários atrasem o cronograma das obras.

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COMENTÁRIO CORRIGIDO: O depoimento da Graça Foster não condiz com a declaração recente da empresa acerca do Caso SBM. A Petrobras havia declarado que não havia encontrado fatos ou documentos que evidenciassem pagamentos pela SBM de propinas a seus empregados no caso envolvendo contratos com essa empresa Offshore bsediada em Monaco. O trabalho da Comissão pode ter sido contaminado pelo fato da Direção da Estatal não ter afastado imediatamente o principal acusado, um empregado graduado da sua alta administração que tem infuência absoluta na área de Produção e Exploração. Por ser um executivo de maior poder nas articulações e gestões… Read more »