SBM OFFSHORE RESERVA US$ 245 MILHÕES PARA RESSARCIR PETROBRÁS E ESTÁ PRÓXIMA DE FECHAR ACORDO DE LENIÊNCIA
Envolvida nas investigações de corrupção da Operação Lava-Jato, a SBM Offshore está disposta a desembolsar grandes quantias para manter seus negócios ativos no Brasil. A companhia holandesa afirmou nesta quinta-feira (11) que reservou um total de US$ 245 milhões para ressarcir a Petrobrás em um possível acordo de leniência com a Controladoria Geral da União (CGU). No comunicado, a empresa informa que as negociações com autoridades brasileiras estão em estágio avançado.
As expectativas são altas em relação ao acordo, que deverá constituir um dos maiores ressarcimentos à Petrobrás desde a deflagração das investigações. Até hoje, a única companhia a negociar uma multa dessa proporção foi a Andrade Gutierrez, empreiteira que fechou acordo de R$ 1 bilhão no último mês de novembro. Estipulados com base nas conversas com a CGU, os US$ 245 milhões reservados pela SBM Offshore foram descontados do resultado financeiro da empresa em 2015. Com os avanços em direção a um acordo de leniência, a expectativa é de que a empresa firme o compromisso com o governo nas próximas semanas.
Em dezembro, o Ministério Público Federal (MPF) apresentou à Justiça a denúncia de que a companhia teria pago US$ 42 milhões em propinas, no período de 1997 a 2012, para obter informações técnicas confidenciais da Petrobrás. Além disso, os procuradores afirmaram que os pagamentos, feitos em contas na Suíça, tinham objetivo de manter relação de influência sobre funcionários da empresa brasileira.
No mês passado, a companhia fechou um acordo através do qual aceitou pagar R$ 500 mil ao MPF para encerrar as investigações contra o CEO da empresa, Bruno Chabas (foto), e o membro de seu Conselho Sietze Hepkema. Os dois executivos eram investigados por um suposto favorecimento pessoal em negócios firmados junto à estatal.
A SBM Offshore também afirmou, no comunicado, que as autoridades norte-americanas reabriram um inquérito sobre denúncias de suborno envolvendo a companhia holandesa. O caso vem sendo investigado e o Departamento de Justiça dos Estados Unidos tem requisitando informações relativas ao inquérito. No final de 2014, a empresa fechou um acordo recorde de US$ 240 milhões com órgãos dos Estados Unidos e da Holanda para ressarcir desvios em operações na Angola, Guiné Equatorial e Brasil.
Ao que parece, toda essa dinheirama devolvida aos incompetentes, podem virar pó, se confirmados os processos em curso, pelos que se consideram lesados pela estatal. Este dinheiro nas mãos dos filhotes de trambiqueiros, de reuniões em comemorações e elogios duvidosos, regadas pelos vencedores e vencidos da falsa facção, além das “cerejas” de cada bolo, para dividir entre a irmandade, podem até virar pó, se o MPF não vigiar o destino dessa verba, somadas as tantas outras ainda em curso, (Suíça, Mônaco, Ilhas Marsshal, Holanda e por onde estiver o BTG e o HSBC). Somos 204 milhões de brasileiros, dos 1o… Read more »
O acordo de leniência entre a SBM e a CGU, vai provocar um terremoto na Petrobras. Vai ter muitos gerentes e ex-gerentes se pelando de medo.
A lama de Mariana não se compara as lama dentro da Petrobras.